Duplicar o resultado com um EBITDA de 1700 milhões de euros, reduzir a dívida em 60% e multiplicar a venda online para que represente 30% da faturação do grupo. Estes são os pressupostos financeiros do novo plano estratégico apresentado na reunião geral de acionistas, realizada esta sexta-feira, dia 23 de julho.
O Plano Estratégico 2021-2026 apoia-se no desenvolvimento dos negócios existentes, como o retalho, as viagens, os seguros e os serviços financeiros, e a entrada em novos negócios, como a logística, as comunicações móveis, a energia e os serviços de segurança e de alarmes, entre outros.
Plano estratégico
Segundo o grupo, a confiança e proximidade do cliente são a base comum de todos os negócios do novo ecossistema da empresa, oferecendo a melhor seleção de produtos e serviços do mercado. “A nossa equipa, a confiança e a marca permitirão desenvolver um projeto de sucesso e de futuro”, afirmou Marta Álvarez, presidente do El Corte Inglés.
Víctor del Pozo, CEO do El Corte Inglés, acrescentou que o plano estratégico assenta na premissa de que o grupo “passe de ser um retalhista tradicional para o melhor ecossistema de negócios do mercado”. A construção deste ecossistema irá apoiar-se numa atividade de retalho única, que persegue quatro objetivos: maximizar o valor e a rentabilidade para o grupo, criar sinergias entre os distintos negócios, melhorar a competitividade do retalho e diminuir os riscos.
2020
Durante a reunião de acionistas, foram aprovadas todas as propostas do conselho de administração, entre as quais as contas de 2020, exercício que, segundo Marta Álvarez, foi fundamental para a transformação do modelo de negócio. “O El Corte Inglés está em plena evolução e transformação dos nossos negócios, o que nos permitirá abordar o futuro com modernidade, obter novas fontes de ingressos e conseguir maior solidez empresarial. Estamos já em plena recuperação”, avançou, indicando que, excluindo o efeito do turismo, o primeiro trimestre irá encerrar com valores muito próximos dos de 2019.