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E-commerce alimentar com oportunidade de crescimento de 201,64 mil milhões de euros

E-commerce alimentar
Foto Shutterstock

Os 10 principais mercados de e-commerce alimentar (China, Estados Unidos da América, Japão, Reino Unido, Coreia do Sul, França, Austrália, Alemanha, Canadá e Espanha) deverão crescer, de forma combinada, 201,64 mil milhões de euros, a uma taxa anual de 20%, até 2023, revelam os dados da IGD.

Como líder global neste domínio, a China irá crescer 31%, elevando a quota de mercado de 3,8% para 11,2%. Nos próximos quatro anos, o retalho alimentar online chinês crescerá tanto quanto o valor combinado dos 10 principais mercados, em 2018.

A IGD também antecipa um forte crescimento nos Estados Unidos da América, com o online a mais que duplicar a sua quota de mercado, impulsionado pela rápida expansão dos pontos de recolha, pela expansão do Instacart e pela integração de negócios como a Shipt e a Home Chef. A quota de mercado irá aumentar para 3,5%, criando uma oportunidade adicional para retalhistas e fabricantes no valor de 32,87 milhões de euros.

Em todo o mundo, o e-commerce alimentar está a ser catalisado pela rápida evolução das expectativas dos consumidores e pela inovação tecnológica. As expectativas quanto a preço, qualidade, variedade de escolha, conveniência, velocidade, personalização, saúde e informação estão a mudar rapidamente e o canal online a posicionar-se para lhes dar resposta. A China, Japão e Coreia do Sul são os mercados asiáticos a liderar o caminho no e-commerce alimentar e fazem-no em termos de quota de mercado, atingindo os dois dígitos em 2023.

A aceleração da integração entre online e offline tem sido acentua pelas parcerias entre retalhistas de base física e “pure players”. Na China, os retalhistas físicos, reconhecendo a importância dos canais digitais, estão a colaborar com os operadores de e-commerce e logísticos para oferecer gamas direcionadas, promoções e expandir a sua presença omnicanal.

Na Europa, antecipam-se oportunidades de crescimento nos mercados maduros.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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