A Diageo está a reestruturar o negócio no mercadosul-africano, através do fim de uma série de joint-ventures, incluindo aestabelecida com a Heineken.
A Diageo irá vender a participação de 42,25% na Diageo Heineken Drinks, de 25% na cervejeira sul-africana Sedibeng à Namibia Breweries e, por sua vez, os 15% detidos nesta cervejeira à Heineken. Em contrapartida, a empresa irá comprar as ações remanescentes da Brandhouse Beverages, uma joint-venture estabelecida em 2004 com a Heineken e a Namibia Breweries, para vender bebidas espirituosas do seu portfólio, cidra e Guinness.
A decisão de terminar estas parcerias com as cervejeiras sugere que a Diageo não quer mais partilhar os lucros do negócio de bebidas espirituosas, que está em rápido crescimento no mercado sul-africano, atualmente o quinto maior em volume para esta categoria. A Diageo nota “uma significativa oportunidade para as nossas marcas, tendo em conta que tiveram um melhor desempenho que as de cerveja, apesar de estarem menos representadas em termos de distribuição numérica”.
Marcas como Johnnie Walker ou Smirnoff contribuíram para a que a quota de mercado da Diageo na África do Sul tenha crescido, nos últimos nove anos, dos 26% para os 40%. Dados da IWSR mostram que a Diageo cresceu 14% entre 2010 e 2014, ao passo que o mercado sul-africano como um todo aumentou 10%.
