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Consumidores a favor da personalização dos produtos

25,3% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por um produto que se adeque às suas necessidades.

Estes são dados de um estudo da CITE Research, junto de três mil pessoas de todas as idades em França, nos Estados Unidos da América e na China, para compreender como os consumidores entendem a personalização dos produtos, como a definem, que importância lhe atribuem e o que estão dispostos a abdicar para a alcançar.

O estudo conclui que a personalização é importante, sobretudo para os consumidores mais jovens. 91% dos inquiridos pertencentes à Geração Z confirmam-no.

Os consumidores aceitam partilhar alguns dados com as empresas se isso significar poder personalizar os seus produtos. Os Millennials são os que se mostram mais dispostos a esta partilha (16%), com 62% deles a afirmar que só partilharia os dados que aceitassem previamente. Há uma clara diferença de géneros, já que 16% dos homens partilhariam informação, face a 9% das mulheres. De entre todos, destacam-se os pioneiros na utilização de tecnologia (31%).

O estudo destaca o aspeto da anonimidade, já que seis em cada 10 inquiridos afirmam que os incentivaria a partilhar mais os seus dados.

Através da personalização, os consumidores pretendem obter melhores ofertas e sugestões de produtos e serviços baseadas nos seus perfis. A China é o país onde mais consumidores acreditam nestes benefícios, assim como a Geração Z e os Millennials.

55% das mulheres e 56% dos Baby Boomers esperam que a personalização lhes permita ter preços inferiores. Já os consumidores menos familiarizados com o uso de tecnologia e os nascidos entre 1929 e a década de 1940 não contam com benefícios associados aos seus dados.

Outro aspeto destacado pelo estudo é a poupança derivada da personalização dos produtos. Se é um facto que 25,3% estaria disposto a pagar mais por um produto mais adequado às suas necessidades, também é verdade que 25,6% espera obter poupanças se oferecer os seus dados para conseguir esta personalização. Os pioneiros no uso de tecnologia (36,7%), a Geração Z (30,5%), os Millennials (29,6%), os lares com filhos (29,5%), os proprietários de automóveis (26,8%) pagariam mais e acreditam que, em simultâneo, poupariam mais.

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