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Confiança dos portugueses cresce em dezembro

Foto Shutterstock

O indicador de confiança dos consumidores portugueses cresceu em dezembro, após três meses consecutivos em queda e de em novembro ter atingido o valor mais baixo desde abril de 2020, no início da pandemia, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A evolução do indicador, no último mês de 2022, resultou do contributo positivo das perspetivas de evolução futura da situação económica do país e da situação financeira das famílias, assim como das opiniões sobre a evolução passada da mesma.

Em sentido contrário, as perspetivas sobre a evolução futura da realização de compras importantes, por parte das famílias, registaram um contributo negativo significativo.

 

Indústria

De acordo com o INE, o indicador de confiança da indústria transformadora também aumentou em novembro e em dezembro, após ter diminuído no mês precedente. Tal se deveu ao contributo positivo das opiniões sobre a evolução da procura global e das perspetivas de produção, tendo as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados contribuído negativamente.

O indicador de confiança aumentou nos agrupamentos de bens intermédios e de bens de investimento e diminuiu no agrupamento de bens de consumo.

Já o saldo das expectativas relativas aos preços de venda diminuiu em novembro e dezembro, após ter aumentado em setembro e outubro, prolongando a trajetória descendente registada entre maio e agosto.

Este saldo diminuiu nos agrupamentos de bens intermédios e de bens de consumo, tendo aumentado no agrupamento de bens de investimento.

 

Construção e obras públicas

Em contrapartida, na construção e obras públicas, o indicador de confiança diminuiu em dezembro, após ter aumentado em novembro. A evolução refletiu o contributo negativo das apreciações sobre a carteira de encomendas, uma vez que o saldo das perspetivas de emprego aumentou.

O indicador de confiança diminuiu nas divisões de promoção imobiliária e construção de edifícios e de engenharia civil, de forma mais expressiva no primeiro caso, tendo aumentado na divisão de atividades especializadas de construção.

 

Comércio

Já no comércio, o indicador de confiança aumentou em novembro e dezembro, após a diminuição observada em outubro. A evolução resultou do contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas, tendo as apreciações sobre o volume de stocks e as perspetivas de atividade das empresas contribuído negativamente.

Em dezembro, o indicador de confiança aumentou no comércio a retalho e no comércio por grosso.

Já o saldo das opiniões sobre o volume de vendas aumentou de forma expressiva em dezembro, depois de ter diminuído de forma considerável em novembro. Por seu lado, as perspetivas de atividade agravaram-se em dezembro, após terem recuperado significativamente em novembro.

 

Serviços

Nos serviços, o indicador de confiança diminuiu em dezembro, após ter aumentado no mês precedente, retomando o movimento descendente registado desde junho de 2021. A evolução do indicador resultou do contributo negativo das apreciações sobre a atividade das empresas e das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, mais expressivo no primeiro caso, tendo as perspetivas relativas à evolução da procura contribuído positivamente.

Em dezembro, o indicador de confiança diminuiu em seis das oito secções dos serviços, destacando-se as secções de atividades de informação e comunicação e atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas.

O saldo das perspetivas sobre a evolução da procura aumentou nos últimos dois meses, mais expressivamente em novembro, suspendendo a trajetória descendente iniciada em março de 2022. O saldo relativo às expectativas de preços de prestação de serviços aumentou em novembro e dezembro, após ter diminuído em outubro, permanecendo, ainda assim, num nível inferior ao máximo da série registado em abril.

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