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Como vai ser a quadra festiva dos portugueses?

Em casa e com menos pessoas

Foto Shutterstock

Ninguém sabe ao certo como serão as semanas que antecedem o Natal, mas os portugueses já adaptaram os seus planos para assinalar a quadra festiva.

O Observador Cetelem Natal 2020 inquiriu os consumidores nacionais no sentido de averiguar que mudanças estão a ser feitas e apurou que vão celebrar o Natal com menos pessoas e evitando estar com família fora do agregado.

Segundo dados, 65% dos inquiridos nesta quadra vai reduzir o número de convidados, evitar estar com familiares para além do agregado familiar (40%) e oferecer menos presentes (11%). Além destas mudanças, são ainda mencionadas a redução de custos com a ceia de Natal e com decorações (9%).

Por isto mesmo, quase a totalidade dos portugueses inquiridos (99%) referiu que vai passar o Natal em casa, divididos entre a casa própria e a de familiares (85% e 21%, respetivamente). Esta será uma das principais mudanças, uma vez que, em 2019, 51% referia que ia passar o Natal em casa de familiares. De destacar, ainda, que apenas 1% refere passar o Natal fora de casa.

Relativamente à companhia, 94% vai celebrar com o agregado familiar e 19% com família alargada, percentagem que, em 2019, era de 57%.

 

Passagem de ano

Cenário semelhante é o da passagem de ano: 94% vai entrar em 2021 em casa (76% em casa própria e 17% em casa de familiares ou amigos), percentagem que, no ano passado, era de 73%.

Os inquiridos mais jovens são os que mais referem ter a intenção de assinalar a passagem de ano em casa de familiares e amigos. Relativamente à companhia, a mesma vai estar dividida entre agregado familiar e família alargada (88% e 14%, respetivamente, menos 19 pontos percentuais que em 2019). Os amigos também perderam o destaque e vão ser a escolha de 7% (por oposição aos 25% do ano passado).

As expectativas de festejo da passagem de ano são muito semelhantes: 53% vai celebrar com menos pessoas e 38% vai festejar apenas com pessoas do agregado. Os portugueses pretendem ainda reduzir custos (10%). Apenas 7% está otimista e acredita que nada irá mudar face ao ano anterior.

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