Os empregos no comércio a retalho e por grosso foram classificados em terceiro lugar em termos de vulnerabilidade à automatização. 44% destes postos de trabalho têm um em alto risco de serem perdidos, nas próximas duas décadas, no decurso daquele processo.
A PricewaterhouseCoopers (PwC) lançou um relatório de perspetivas económicas do Reino Unido, intitulado “Perspetivas de Gastos do Consumidor e o Impacto da Automatização no Emprego”. A análise conclui que o impacto provável da automatização varia significativamente entre os sectores da indústria, com o transporte e a armazenagem (56%), a indústria transformadora (46%) e o comércio por grosso e a retalho (44%) a terem a maior proporção de postos de trabalho que enfrentam riscos potencialmente elevados .
O estudo estima que o Reino Unido (30%) tem uma proporção mais baixa de postos de trabalho em potencial alto risco de automatização do que os Estados Unidos da América (38%) e Alemanha (35%), mas maior do que o Japão (21%). “O principal fator das nossas estimativas no sector é o facto de que as tarefas manuais e rotineiras são mais suscetíveis à automatização, enquanto as habilidades sociais são relativamente menos automatizáveis. Dito isto, nenhuma indústria é inteiramente imune a futuros avanços na robótica e inteligência artificial”, comenta John Hawksworth, chefe economista da PwC.
