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Comércio de rua mantém-se uma das principais tendências no sector do retalho em 2019

Vendas

O mercado de retalho, em 2018, apresentou uma estagnação geral no que à criação de novos centros comerciais diz respeito. Sem qualquer projeto inaugurado, a área bruta locável (ABL) disponível é, ainda assim, 2,9 vezes superior à de 2001.

Sem aposta na construção de novos shoppings, a estratégia tem passado pela renovação dos equipamentos e pela expansão dos já existentes, onde se destaca a expansão do maior centro comercial do norte, o Norte Shopping, em Matosinhos – Porto, contudo ainda não terminada.

Por um lado, a grande dinâmica de 2018 ocorreu no mercado do comércio de rua, que representou um total de 92,2% das aberturas em toda a área de Lisboa, com 6% das aberturas a decorrerem em centros comerciais já existentes e 1,8% das aberturas alocadas em outros tipos de lojas (como serviços especializados em entregas ao domicílio, restaurantes em casinos, etc.). Por outro lado, do total de lojas abertas em Lisboa, 82,1% destinaram se a restaurantes, tendência que se deverá manter ao longo de 2019, com a abertura de lojas de roupa e acessórios a representar 7,1% do total de aberturas na cidade.

A inovação tecnológica, o crescimento do volume de negócios online e a complementaridade entre o tradicional e o cosmopolita são, de acordo com o relatório WMARKET 2018, as principais tendências no sector do retalho para 2019.

Valor das vendas

A prime rent dos centros comerciais fixou-se nos 100 euros, dos retail parks em 10,50 euros e a do comércio de rua em Lisboa registou o valor de 130 euros, mais do dobro do valor praticado na cidade do Porto, 60 euros, valores ainda bastante distantes dos praticados na vizinha Espanha, onde a prime rent de retalho fechou o ano no valor de 270 euros em Madrid e 275 euros em Barcelona.

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