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Autoridades devem assegurar vias para a exportação de produtos frescos

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No atual contexto de excecionalidade que o país e o mundo atravessam, a Lusomorango, a maior organização de produtores nacional do sector das frutas e legumes, em volume de negócios (acima de 65 milhões de euros, em 2019), e que exporta mais de 95% da sua produção, apela à salvaguarda dos mecanismos que permitam garantir o regular funcionamento da atividade do sector agrícola nacional e o escoamento dos produtos para os seus destinos de exportação.

A necessidade de manter as fronteiras abertas para o transporte de mercadorias – entradas e saídas – é vital para garantir a sustentabilidade deste sector e para dar resposta às necessidades dos mercados que procuram os pequenos frutos produzidos em Portugal. Com efeito, mesmo nas atuais circunstâncias, com as economias europeias praticamente paralisadas num esforço de contenção social para travar a rápida propagação do novo coronavírus (COVID-19), os mercados de destino da Lusomorango, sobretudo as geografias nórdicas, mantêm a procura pelos nossos produtos“, refere em comunicado. “Tendencialmente, acreditamos, esta procura irá mesmo aumentar, uma vez que o consumo de produtos frescos, num período de isolamento tão rigoroso, contribui para a manutenção de um estilo de vida o mais saudável possível. O consumidor valoriza as propriedades destes pequenos frutos. Nutritivos, saudáveis e com propriedades antioxidantes, estes frutos são alimentos muito completos e integram uma dieta saudável. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, este momento de recolhimento social deve ser pautado por uma dieta equilibrada, tendo aqui o consumo de produtos hortofrutícolas um papel de destaque“.

A Lusomorango, que conta com 42 associados, está empenhada em garantir a sua atividade agrícola regular e a proteção dos seus trabalhadores, no mais estrito cumprimento das orientações das autoridades de saúde. Por isso, tem em vigor um plano de contingência, elaborado de acordo com as normas emanadas da Organização Mundial de Saíde e da Direção Geral da Saúde, e que está a ser cumprido por todos os associados.

Contando com uma força de trabalho de 2.200 trabalhadores, de mais de 30 nacionalidades, a Lusomorango apela ainda à não discriminação de trabalhadores em função das suas origens.

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