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Aspartame sob escrutínio

Foto Shutterstock

No âmbito do Dia Mundial do Cancro, assinalado esta terça-feira, dia 4 de fevereiro, organizações como a Foodwatch e a Liga Contra o Cancro de França aproveitaram a ocasião para lançar uma campanha europeia de grande escala contra o uso do aspartame, adoçante que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pode ser potencialmente cancerígeno.

Também conhecido pelo número E951, o aspartame é um adoçante artificial utilizado amplamente em produtos alimentares, como refrigerantes, bebidas energéticas e pastilhas elásticas. No entanto, em 2023, a OMS classificou-o como possivelmente cancerígeno. Além disso, o seu consumo tem sido associado a um aumento do risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

 

Campanha

As organizações envolvidas na campanha estão a apelar aos consumidores de 11países europeus para que pressionem os decisores políticos, alertando para os riscos do aditivo e sublinhando que não há evidências suficientes que comprovem a sua segurança.

Segundo um inquérito, 40% dos europeus consome regularmente produtos que contêm aspartame, o que levou a Foodwatch a considerar esta questão como um problema de saúde pública.

Além destas organizações, a aplicação de saúde Yuka, que conta com 45 milhões de utilizadores, também está a mobilizar os seus seguidores. A app destaca a responsabilidade das autoridades europeias em aplicar o princípio da precaução e exige a proibição do aspartame.

 

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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