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APED apela à revisão da lista de medicamentos não sujeitos a receita médica

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) pediu ao INFARMED e do Ministério da Saúde para que seja revista, com urgência, a lista de situações passíveis de automedicação, com vista ao alargamento dos medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) de venda livre, aumentando, assim, a oferta disponível nos diferentes canais de venda, nomeadamente nos espaços de saúde e bem-estar da distribuição.

Gonçalo Lobo Xavier, diretor geral da APED, explica que “é imperativa a revisão desta lista para que o mercado dos MNSRM se torne mais competitivo e traga ao consumidor uma maior diversidade de produtos a preços ainda mais acessíveis. Importa dizer que, de acordo com dados da IQVIA, Portugal está na 24.ª posição entre os 28 Estados-membros da União Europeia com menor expressão de MNSRM face ao mercado de prescrição, uma realidade que não se coaduna com a maturidade e experiência demonstrada pelo mercado português, nomeadamente pelo sector do retalho e distribuição, nesta áreaA venda de MNSRM nos espaços de saúde teve início em 2006 e é feita, desde então com total garantia de segurança, sendo apoiada por profissionais devidamente certificados e preparados para o aconselhamento”, sublinha Gonçalo Lobo Xavier.

A APED reforça este apelo no dia em que foram conhecidos dados referentes à venda de MNSRM, que vêm corroborar que os preços praticados nos espaços de saúde são inferiores aos praticados nas farmácias. O preço dos MNSRM vendidos nos espaços de saúde da distribuição foi 14,7% mais baixo do que os apresentados pelas farmácias, segundo os dados que a APED tem disponíveis sobre o primeiro trimestre de 2018, referentes ao top 5 de vendas em unidades deste tipo de medicamento.

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