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APED reúne sector para discutir livre acesso ao medicamento

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – APED – reuniu as várias entidades do sector da saúde para debater a acessibilidade dos consumidores ao medicamento. Segurança, proximidade e acessibilidade foram as premissas focadas por todos os intervenientes ao longo deste seminário subordinado ao tema ‘Liberdade de Escolha no Acesso ao Medicamento’.

Ana Isabel Trigo Morais, diretora geral da APED, congratula-se “pelo facto de esta ser a primeira vez que se consegue juntar todos os representantes do sector para tratar e discutir o tema nas suas várias perspetivas”. “Ao longo do dia, além da automedicação, do fator custo do medicamento e dos novos paradigmas da oferta em saúde e bem-estar, foram apresentadas várias realidades internacionais com valores seguros e que permitem analisar eventuais caminhos a seguir”, reforça Ana Isabel Trigo Morais.

Eurico Castro Alves, presidente da INFARMED, na sua intervenção na sessão de abertura felicita a APED pela iniciativa e confirma a relevância deste debate focado no medicamento e no próprio consumidor. De acordo com Eurico Castro Alves, “o consumidor deve cada vez mais estar informado e capacitado para tomar as suas próprias decisões”. Isto porque estas medidas são fundamentais para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, na medida em que “a automedicação permite libertar recursos humanos e económicos para a prevenção e promoção da saúde. Prova disso são os quase inexistentes registos de acontecimentos adversos”.

De acordo com o ex-ministro da saúde, António Correia de Campos, após dez anos de liberalização do medicamento esta é uma experiência bem-sucedida nos diversos aspetos: jurídicos, económicos e segurança. Para o ex-governante foi “sem dúvida uma medida revolucionária”. Contudo afirma, também, “que neste momento não há necessidade de se rever a lei mas há, sim, uma necessidade premente de se alargar o número de medicamentos à venda nas parafarmácias”.

Em conclusão, a APED assegura que a tendência que sai deste seminário, à semelhança do que está a acontecer noutros países, é a de que em Portugal os consumidores, cada vez com maiores níveis de literacia em saúde, manifestam ampla confiança nos espaços de saúde da distribuição. Dados do INFARMED evidenciam o crescimento destes espaços ao longo dos últimos dez anos, bem como o aumento da venda dos MNSRM em volume e em valor, fora das farmácias.

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