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Alentejo atinge recorde de exportações em vinho de talha

Vinho de Talha

O ano de 2022 ainda não acabou, mas a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) apurou que, até outubro, já foi exportado Vinho de Talha – DOC Alentejo em quantidade superior à de todo o ano de 2021, superando, até, o maior volume registado desde 2015.

Japão, Brasil e Estados Unidos da América foram os principais destinos responsáveis por este recorde, contabilizando, até outubro, um total de nove mil litros de vinho exportado, o que corresponde a 12.216 garrafas de 75 centilitros e resulta num aumento de 15% face a todo o ano de 2021, considerando que, já no ano transato, a exportação registou um aumento de 47%.

Francisco Mateus, presidente da CVRA, considera que “o número alcançado até outubro, baseado nos certificados de exportação emitidos pela CVRA, é um bom sinal da vitalidade do vinho de talha e da forma vibrante como os produtores estão a produzir e a divulgar internacionalmente este método ancestral de produção.”

O responsável reforça, ainda, apesar de se tratar de um produto de nicho, que em 2021 representou 0,1% da produção total do Alentejo, “a exportação já chega a 14 mercados internacionais, principalmente na América do Norte, América do Sul e Ásia, sendo um vinho que mostra a forma harmoniosa como modernidade e tradição convivem na região”.

Recorde-se que a quantidade total de Vinho de Talha – DOC Alentejo que é engarrafado e chega ao mercado nunca ultrapassou os 80 mil litros por ano, tornando estes valores bastante significativos para a região.

Vinhos de talha

Os Vinhos de Talha – DOC Alentejo são o resultado de um processo único de produção em depósitos de barro, as designadas talhas, que se tem mantido ativo no Alentejo desde o tempo da ocupação romana da Península Ibérica.

Em 2010, este processo de produção foi reconhecido no seio do DOC Alentejo e, desde então, o número de produtores continua a aumentar: em 2021, foram 23 que produziram 181.440 litros, dos quais 73.644 avançaram no processo de certificação. O restante volume é frequentemente utilizado em atividades turísticas, não chegando à fase de engarrafamento, rotulagem e entrada nos circuitos comerciais habituais.

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