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Comissão Europeia adia entrada em vigor das novas medidas do IVA no e-commerce

Foto Shutterstock

A Comissão Europeia decidiu adiar a entrada em vigor de duas medidas fiscais, tendo em conta as dificuldades que as empresas e os Estados-membros estão a enfrentar devido à crise do coronavírus.

Em primeiro lugar, foi adiada a entrada em vigor das novas medidas do IVA no e-commerce durante seis meses. Estas normas irão aplicar-se a partir de 1 de julho de 2021, em vez de a 1 de janeiro, o que dará aos Estados-membros e às empresas mais tempo para se prepararem, embora uma parte das medidas já esteja em curso.

A Comissão Europeia estimava que, graças a estas novas medidas, se poderia recuperar cinco mil milhões de euros em 2020 e sete mil milhões de euros em 2021, montante agora reduzido devido ao adiamento.

A norma estabelece em 10 mil euros o limite a partir do qual o IVA será tributado no país de destino.

A normal pretende evitar o mecanismo de fraude derivado da importação de bens e melhorar os níveis de concorrência entre os negócios da União Europeia e os terceiros, que não cobram IVA.

Além disso, Bruxelas decidiu adiar também alguns prazos para a apresentação e troca de informação, no âmbito da diretiva de cooperação administrativa. Assim, os Estados-membros terão três meses adicionais para trocar informação sobre as contas financeiras cujos beneficiários sejam residentes fiscais noutro Estado-membro. De igual modo, os Estados-membros terão também três meses adicionais para trocar informação sobre determinados aspetos de planificação tributária transfronteiriça.

Por Bruno Farias

Diretor na revista Grande Consumo. Um eterno sonhador, um resiliente trabalhador. Pai do Afonso e do José.

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