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Abastecer a despensa custa mais 10 euros

Foto Shutterstock

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) fez as contas e concluiu que, desde o início da guerra na Ucrânia, um cabaz de bens alimentares essenciais encareceu 10 euros.

Em pouco mais de um mês, desde 23 de fevereiro, o preço do cabaz passou de 183,63 euros para 193,63 euros (30 de março), mais 5,45%.

A DECO tem monitorizado todas as quartas-feiras, desde fevereiro, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz composto por 63 produtos alimentares essenciais, nomeadamente, peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga, análise que tem revelado aumentos consecutivos.

 

Redução do IVA nos bens essenciais

Perante este cenário de escalada de preços, surgem as solicitações para a redução do IVA nos bens essenciais. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Pedro Soares dos Santos, presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins defendeu a medidas como uma forma de proteger as famílias portuguesas da continuada subida dos preços, dando o exemplo da Polónia, onde o Estado levou a cabo uma descida naquele imposto, prolongada até ao final do ano.

Na mesma entrevista, o responsável da Jerónimo Martins também explicou que na Polónia existiu o corte do IVA, porque havia capacidade financeira e ressalvou não saber se Portugal terá a mesma capacidade.

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