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A cadeia de abastecimento na era 4.0

O Centro Espanhol de Logística (CEL) e a IBM apresentaram o guia “A Gestão da Cadeia de Abastecimento na Era da Indústria 4.0”, que reúne as implicações da quarta revolução industrial e a transformação digital nos modelos de gestão do sector de logística.

Para o CEL, devido à complexidade do próprio sector e à sua transversalidade com todos os sectores e subsectores produtivos, o novo ambiente da cadeia de abastecimento configura um quadro próprio que permite a gestão de todos os aspetos derivados da economia conectada e da transformação digital“, explica o diretor geral da CEL, José Estrada.”Este guia destaca as diferentes implicações em questões como segurança, os aspetos legais, o impacto nos recursos humanos, os ecossistemas de negócios e, em particular, aspetos relacionados com a cadeia de abastecimento“, acrescenta o vice-presidente do CEL e Consumer Products Industry Lead da IBM Global Business Services, Luis Perez Ballestero. “Estamos a começar a falar sobre logística 4.0 como a aplicação necessária dos conceitos e tecnologias habilitantes da indústria 4.0 aos processos da cadeia de abastecimento“.

Em vista disso, o novo guia afirma a tese de que a nova realidade deve ser chamada de “Supply Chain 4.0”, observando toda a indústria e os conceitos de logística. Neste cenário, de acordo com o estudo, existem vários fatores-chave, como o Blockchain (ferramenta para gerir processos entre empresas, melhorar a visibilidade, eficiência e confiança entre as partes), Big Data e Internet of Things.

Da mesma forma, também deve ser considerado que a irrupção da automação e da robótica apresenta diferentes perspetivas que também afetam o campo dos recursos humanos, desde a redução dos riscos ocupacionais, com a introdução de máquinas inteligentes, a sua deslocalização e desenvolvimento em posições que exigem maior complexidade.

Também as mudanças na legislação num ambiente hiperconectado devem ser tidas em consideração, apostando em equipar a estratégia do mercado único digital com o objetivo de abrir oportunidades ao mercado, eliminando barreiras e obstáculos existentes para propiciar um quadro normativo acordado e homogéneo para todos.

Finalmente, o guia dedica espaço a modelos de segurança numa sociedade conectada e aborda questões como o crime cibernético e as ferramentas para se adaptar ao ecossistema industrial do século XXI.

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