Os Millennials e a Geração Z fazem decisões de compra que dependem fortemente das certificações e selos, conclui uma pesquisa conduzida pela V-Label, junto de mais de 23 mil consumidores de vários países.
O estudo indica que 91% prefere produtos com selos independentes, que, no seu entender, salvaguardam que o produto é verdadeiramente vegan, sem ter de ler a lista de ingredientes ou gastar tempo a comparar e procurar alternativas.
Dados do Smart Protein Project indicam que os produtos “plant-based” estão em forte crescimento na Europa, tendo evoluído 49% nos últimos três anos, valendo, atualmente, mais de 3,6 mil milhões de euros. Os Millennials impulsionam um consumo ambientalmente mais consciente e socialmente responsável e estão dispostos a pagar pela conveniência de poder identificar, à primeira vista, os produtos mais saudáveis, vegan ou vegetarianos.
Certificação
79% dos consumidores, a nível global, concorda que conscientemente presta mais atenção a produtos com o símbolo V-Label e 61% confirma que os procura ativamente. 78% geralmente confia mais nos produtos com este selo do que naqueles que não o exibem. “Produtos vegan e vegetarianos vendem mais porque o aspeto confiança é um dos alicerces das vendas. As marcas podem essencialmente dizer o que quiserem como parte da sua estratégia de marketing, mas quando um produto é certificado como 100% vegan ou vegetariano por uma autoridade independente ganha confiança”, afirma Renato Pichler, CEO da V-Label.
Quando não está seguro de que um produto é vegan, 92% dos consumidores compraria se exibisse o selo V-Label. “Em todo o mundo, 95% associa a V-Label a uma maior credibilidade, seja do produto, seja da marca, ou de ambos. Para cerca de metade dos consumidores, existe uma correlação direta entre a V-Label e uma qualidade mais elevada ou produto premium”, acrescenta Renato Pichler. “Os produtores podem beneficiar da confiança dos consumidores no selo e, nesse sentido, a V-Label vai além do simples reconhecimento se um produto é vegan ou vegetariano e ajuda a destacá-lo nos lineares cada vez mais cheios dos supermercados”.