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7 em cada 10 esperam que os preços continuem a subir em 2023

Sete em cada 10 (69%) esperam que os preços continuem a subir este ano. A percentagem sobe para 81% em Singapura e na África do Sul e para 80% na Argentina. O valor desceu, no entanto, seis pontos percentuais face a junho de 2022, indica um estudo da Ipsos em parceria com o Fórum Económico Mundial.

Cada um dos países contemplados em vagas anteriores do “Global Inflation Monitor”, com exceção da Colômbia, registou um declínio no número de pessoas que acreditam que os preços continuarão a subir. No Brasil, apenas quatro em cada 10 (41%) pensam que os preços vão subir nos próximos 12 meses, o valor mais baixo dos 36 países e abaixo dos 61% de junho. Note-se que o Brasil é o único país do G20 a ter uma taxa de inflação mais baixa em outubro de 2022 do que no início do ano.

 

Perspetivas

No entanto, isto não significa que as pessoas pensem que as suas vidas vão melhorar em 2023. Uma em cada três (32%), a nível global, espera que o seu nível de vida caia, número inalterado face às vagas anteriores.

A negatividade sobre a sua situação atual é mais elevada entre os europeus. Um em cada dois na Turquia (52%), Hungria (50%), Polónia (48%), Bélgica e Grã-Bretanha (ambos com 47%) pensa que o seu nível de vida vai diminuir.

Isto reflete-se naquilo que as pessoas desses países pensam que terão de gastar em 2023. Mais de um em cada dois na Grã-Bretanha (58%), Irlanda (56%) e Bélgica (51%) sente que terá menos rendimento disponível no próximo ano.

Embora muitos mercados ocidentais tenham registado taxas de desemprego historicamente baixas em 2022, há uma expectativa crescente de que 2023 será uma história diferente. O número de pessoas que pensam que o desemprego vai crescer, nos próximos 12 meses, aumentou de 56% para 61% e 79% dos trabalhadores espera que o seu rendimento real caia. Apenas 12% antecipa um aumento salarial equivalente ou superior à taxa de inflação.

 

Inflação

A inflação é vista como um problema global, com o estado da economia (74%) e a invasão da Ucrânia (70%) vistos como as principais causas do aumento dos preços.

No entanto, os fatores locais também estão a desempenhar o seu papel e mais de dois terços diz que as taxas de juro (68%) e as políticas do seu governo (68%) são também causas.

Já o número de pessoas que pensam que a pandemia de Covid-19 está a contribuir para o aumento do custo de vida está a diminuir. O valor d61% fica abaixo do de junho (69%). O mesmo número de pessoas culpa tanto os lucros excessivos das empresas (62%) como o coronavírus pelo aumento do custo de vida.

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