in

66% dos portugueses recicla, 41% reduziu os resíduos e outros 41% reutiliza os produtos

26% dos portugueses considera que a economia circular está bem desenvolvida no país

Foto Shutterstock

O “Barómetro Europeu do Consumo Cetelem 2022” concluiu que um quarto dos europeus afirma saber exatamente o que significa o conceito economia circular e os dados apontam que um número ainda maior a considera bem desenvolvida no seu país, sublinhando o facto de estar a evoluir de forma positiva e benéfica, tal como as práticas que engloba. Em Portugal, 26% dos inquiridos considera que a economia circular está bem desenvolvida no país.

Embora 36% dos inquiridos europeus tenha, em média, também a mesma opinião, o número não reflete as significativas disparidades geográficas. Nos países do norte é onde se encontram aqueles que são mais rápidos a afirmar que a economia circular está bem desenvolvida nos seus países, nomeadamente, no Reino Unido e na Noruega, onde um em cada dois inquiridos expressa esta opinião. Os inquiridos a sul são menos propensos a fazê-lo, com os búlgaros a revelarem-se particularmente céticos (6%).

 

Consumidores mais conscientes e comprometidos 

A consciencialização demonstrada pelos consumidores europeus, em relação à economia circular é refletida no facto de seis em cada 10 a acreditarem estar bem informados ou muito bem informados sobre o tema.

No caso dos inquiridos em Portugal, são 64% os que dizem estar bem informados, colocando o país na média europeia. Os três países nórdicos destacam-se como sendo, claramente, os mais conhecedores (sete em 10). Por sua vez, os países da Europa de Leste também formam um grupo bastante homogéneo, mas menos conscientes, com os búlgaros a emergirem como os europeus menos informados (apenas um pouco menos de quatro em 10). Surpreendentemente, vários países da Europa Ocidental pontuam abaixo da média geral, nomeadamente, a Áustria e a França (um em dois).

 

3 Rs

A economia circular tem levado cada vez mais cidadãos a comprometerem-se com a aplicação dos três Rs em que se baseia: reciclar, reduzir e reutilizar. Quando analisadas as práticas, observa-se, contudo, novamente, uma divisão geográfica clara entre os países a ocidente e a norte, por um lado, e as nações mais a leste, por outro.

Há também uma divisão geracional, ainda que menos acentuada, com os maiores de 50 anos geralmente mais comprometidos, independentemente do R em questão.

 

A separação de resíduos e reciclagem são as práticas que mais mobilizam os europeus.  Mais de seis em cada 10 europeus praticam-nas regularmente – 66% no caso dos portugueses -, com os italianos a manterem a sua posição de liderança, seguidos de perto pelos austríacos, espanhóis e suecos. Pelo contrário, os búlgaros são, de longe, os menos ativos neste domínio.

A redução de resíduos também é praticada com frequência, de acordo com 41% dos portugueses e 46% dos europeus. Mais uma vez, os italianos mostram-se os mais virtuosos neste aspeto da economia circular e os checos os menos comprometidos.

O terceiro R, a reutilização de produtos, seja através da venda, doação ou reaproveitamento, é realizada regularmente por 41% dos portugueses e 43% dos europeus. Mais uma vez, os italianos e os checos encontram-se, respetivamente, no topo e no fim do ranking internacional.

Embora os europeus demonstrem uma atitude positiva em relação à participação na economia circular, têm vindo a aumentar o seu compromisso. Deste modo, um em cada dois europeus declara que recicla mais os seus resíduos e que os reduziu nos últimos três anos.

ASAE apreende mais de 1,3 milhões de ovos

CTT asseguram as entregas do novo centro comercial online dos Açores em quatro ilhas