bem-estar
in

65,5% dos portugueses está disposto a investir entre 10% e 50% do seu rendimento em bem-estar

O novo estudo do Center for Consumer Well-Being and Retail Innovation da Católica Lisbon School of Business & Economics mostra que mais de metade dos portugueses, cerca de 65,4%, está disposto a investir entre 10% e 50% do seu rendimento no seu bem-estar, um resultado superior quando comparado com os dados obtidos do mesmo estudo em novembro de 2021 (54%).

O estudo, que avaliou o bem-estar, hábitos de consumo e perceções dos portugueses sobre as lojas de retalho, em julho, demonstra que os portugueses estão cada vez mais dispostos a investir e a priorizar o seu bem-estar. Em novembro de 2021, 34,9% dos portugueses investia até 10% do seu rendimento no seu bem-estar e, em julho, apenas 25,4% reporta estar disposto a investir até 10% do seu rendimento.

No que diz respeito às dimensões da vida que mais contribuem para o bem-estar dos portugueses, 58,47% refere a dimensão emocional, seguida da dimensão financeira (12,55%). Em novembro de 2021, apenas 45,1% dos portugueses considerava a dimensão emocional como principal prioridade, seguida da dimensão física (21,2%), estando a dimensão financeira como terceira prioridade, com 8,8%.

A mudança de prioridade entre a dimensão física e a dimensão financeira pode tentar ser explicada pela data de realização do estudo, uma vez que, atualmente, há uma maior preocupação financeira associada aos elevados níveis de inflação que vivemos face ao anterior estudo de novembro de 2021, assim como uma menor preocupação com a pandemia de Covid-19”, explica Maria Estarreja, diretora executiva do Center for Consumer Well-being and Retail Innovation da Católica Lisbon.

 

Hábitos de consumo

No que diz respeito aos hábitos de consumo, o estudo mostra que metade dos consumidores (50,6%) considera os baixos preços como o motivo mais importante para escolher uma loja para fazer as suas compras, sendo que oito em cada 10 considera como pelo menos, o segundo fator mais importante. Destaca-se, ainda, a proximidade, a qualidade no atendimento, o sortido alargado e a facilidade de checkout e pagamento.

No que toca à forma de realizar compras alimentares, 92,7% dos consumidores prefere em ambiente físico. Já nas compras não alimentares, 59,4% tem preferência por ambientes físicos, 33% por ambientes digitais, com entrega em casa, e 7,6% por ambientes digitais com entrega em ponto de recolha.

No que toca a características valorizadas numa loja de retalho, a atual conjuntura de inflação e maiores dificuldades financeiras tem um reflexo nas respostas dos portugueses, já que 23,4% valoriza a existência de promoções personalizadas, um aumento quando comparado com o estudo anterior (22,6%).

transporte

10% alterou transporte dos estudantes até à escola devido aos preços dos combustíveis

Generix Group

Aïda Collette-Sène nomeada CEO e presidente do conselho de administração do Generix Group