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58% dos consumidores portugueses alterou a sua alimentação face ao aumento da inflação

Devido ao aumento generalizado dos preços, 61% dos consumidores assume que, inevitavelmente, teve de alterar a sua lista de compras.

Esta é uma das conclusões de um estudo conduzido pela Escolha do Consumidor, no âmbito do Dia Mundial da Alimentação, que se assinalou este domingo, dia 16 de outubro, para apurar de que forma os consumidores portugueses estão a alterar o consumo de bens alimentares, face à subida generalizada dos preços e de que modo isso está a alterar o seu estilo de vida.

Segundo os dados obtidos, nestes últimos seis meses todos os inquiridos sentiram um aumento nos seus gastos alimentares: 59% revela que gasta entre 100 a 300 euros por mês, 27% gasta entre 300 a 500 euros, 9% despende mais de 500 euros mensais e apenas 5% gasta até 100 euros por mês nas suas compras alimentares.

Em relação à compra de alimentos, 37% dos consumidores compra duas a quatro vezes por mês, 32% entre cinco a seis vezes por mês e 31% sente a necessidade de fazer compras alimentares mais do que seis vezes por mês.

 

Impacto da inflação

No que diz respeito ao tipo de alimentos que compram, 58% alterou, nos últimos seis meses, a sua alimentação como consequência da inflação. Dadas as circunstâncias atuais, os consumidores sentem que é mais económico e saudável produzir alguns produtos caseiros, facto que se confirma através da revelação de 34% dos inquiridos, que tomou a iniciativa de produzir alimentos em casa.

86% dos consumidores considera que tem cada vez mais cuidado com a sua alimentação, seja por estar atento à sua saúde (53%), porque se sente melhor comendo melhor (25%), quer dar o exemplo aos seus filhos (12%), precisa de emagrecer (7%) ou sente um enorme bem-estar por ter uma alimentação mais saudável (3%).

Comer num restaurante ou comprar comida take-away é uma outra opção adotada por 35% dos inquiridos que revela fazê-lo uma vez por semana, enquanto 14% o faz duas vezes por semana, 19% de 15 em 15 dias e 24% uma vez por mês. Mas há quem mencione que nunca come fora, nem compra take-away (5%), ou o oposto, que come diariamente num restaurante ou compra comida fora (4%).

No entanto, nos últimos seis meses, este panorama também mudou com os custos mais elevados: 58% afirma que come fora ou compra comida take-away menos vezes que o habitual.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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