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57% dos fabricantes diz que o aumento dos preços das matérias-primas e da energia está a ter muito impacto

Foto Shutterstock

57% dos fabricantes de bens de consumo diz que, no seu sector de atividade, o aumento dos preços das matérias-primas e da energia está a ter um grande impacto. De acordo com os dados de um estudo realizado pela IRI, sobre como o aumento dos preços das matérias-primas, combustíveis e eletricidade está a afetar o grande consumo, mais de metade dos fabricantes considera que tem muito impacto. Nenhum dos inquiridos acredita que este aumento de preços não tem impacto.

O estudo revela que os fabricantes estão, portanto, a ser obrigados a elevar os preços, um aumento que, segundo 69%, será superior a 7%. 19% diz que será entre 4% e 6% e apenas 12% pensa que será até 3%.

 

Minimizar o impacto

O estudo também ponderou as opções que os fabricantes estão a considerar para minimizar o impacto do aumento de preços. Nesse sentido, conclui-se que os ajustamentos de margem (47,6%) e o aumento das promoções (33,3%) são as duas estratégias que os fabricantes mais apontam. Outras respostas incluem a redução de formatos (16,7%) e outras alternativas (14,3%). Finalmente, 9,5% indicou que não está a considerar qualquer opção.

Quanto à implementação de novos preços, os dados indicam que a maioria dos fabricantes já o está a fazer (67%), contra 28% que o fará a partir de janeiro e fevereiro e uns escassos 5% que planeia fazê-lo a partir de março de 2022.

Por último, analisou-se o possível impacto sobre o consumidor. De acordo com as respostas dos fabricantes, pode concluir-se que o consumidor procurará mais promoções (67%), escolherá o canal que oferece melhores preços (45%) e comprará mais marcas próprias (45%).

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