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47% dos portugueses compraram dispositivos eletrónicos para ensino à distância

Com 74% dos jovens portugueses entre os 12 e os 17 anos com uma dose da vacina, o desejo de todos é que se retome em pleno o ensino presencial, que ,segundo os especialistas, é insubstituível. Contudo, mesmo neste cenário de otimismo, o papel da tecnologia para transpor barreiras físicas, aproximar e partilhar conhecimento continua a revelar-se central.

De acordo com um estudo realizado em agosto pela Boutique Research para a Hubside.Store, a cadeia de lojas de tecnologia que acaba de chegar a Portugal, nove em cada 10 pais revela algum receio relativamente ao ano letivo que agora arranca e, para 43%, a maior preocupação é que voltemos a um novo confinamento. 15% dos inquiridos manifesta o receio de que, num eventual regresso ao ensino à distância, os filhos não poderem acompanhar as aulas e 13% teme o convívio dos alunos sem máscara.

 

Tecnologia, ferramenta essencial para aprender

Durante a pandemia, cerca de metade dos pais portugueses (47%) teve de comprar algum dispositivo eletrónico ou multimédia para permitir que os seus filhos estudassem. Em média, os portugueses adquiriram 1,3 dispositivos tecnológicos para apoiar o ensino à distância e 38% dos inquiridos gastou mais de 500 euros nesse equipamento.

De acordo com os resultados do estudo, o laptop foi o dispositivo eletrónico mais procurado, com 68% dos pais portugueses a investir neste equipamento para permitir o ensino à distância. Logo a seguir, surge o tablet, o dispositivo adquirido por 26% dos inquiridos, em média, com especial incidência nas faixas etárias mais jovens (7 aos 9 anos, 38%) e só depois o smartphone, com 15% de respostas afirmativas.

 

Crianças e tecnologia

De acordo com o estudo, 95% das crianças portuguesas com mais de 10 anos tem o seu próprio telemóvel. O ponto de viragem é a passagem para o segundo ciclo, momento em que 50% das crianças recebe o seu primeiro telemóvel.

Apesar da forte penetração, os pais portugueses não escondem algum tipo de preocupação relativamente ao uso da tecnologia: 98% dos pais manifesta algum receio, independentemente da idade dos filhos. O receio de uma utilização excessiva surge no topo das preocupações (73% de respostas afirmativas), seguido da exposição aos perigos da Internet (ciber-bullying, vírus, pornografia, com 71% de respostas afirmativas), o risco de criar uma dependência (58%) e a perda de controlo sobre o que os filhos fazem (25%).

Assim, quatro em cada cinco pais impõem algum limite à utilização do telemóvel pelo seu filho, sendo que estes limites são mais fortes nas crianças mais jovens (93% no grupo 7 aos 9 anos, versus 73% na faixa etária dos 13 a 17 anos). Nesta questão, uma média de 38% dos pais impõe controlo parental no uso dos dispositivos, 36% responde que limita a utilização à noite e 34% impede que os filhos façam compras online. 26% responde que os filhos não podem usar os dispositivos em qualquer lugar momento e 3% impede o acesso à Internet.

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