Numa “peak season” que se estende no tempo, estar presente na mente dos consumidores e ao longo da jornada de compra é crítico para qualquer marca. De acordo com o “Google Consumer Survey”, 44% dos consumidores diz esperar pelas promoções e 25% responde que tenciona planear as compras com antecedência, o que sinaliza que as campanhas de marketing, para a temporada que se avizinha, podem acontecer mais cedo.
Além disso, um em cada três inquiridos pondera gastar até 300 euros na Black Friday deste ano. Estas são algumas das principais conclusões do estudo realizado em setembro.
Peak season
Consumidores, marcas e retalhistas preparam atualmente a chegada da “peak season”, uma das épocas de consumo mais fortes que se inicia no Dia de Compras na Net, a 25 de outubro, e que se prolonga depois até ao início do ano seguinte, com os Prime Day, Black Friday, Cyber Monday, Natal e saldos.
De acordo com o “Google Consumer Survey”, 36% dos consumidores inquiridos pondera comprar na Black Friday, dos quais 8% tem a certeza que comprará. Entretanto, 50% dos inquiridos considera os saldos o momento promocional mais crítico para efetuar as suas compras. Se os saldos e a Black Friday ocupam os dois primeiros lugares de destaque, respetivamente, nas preferências dos consumidores do país, o estudo da Google revela ainda que, este ano, o Prime Day já regista mais intenção de compra do que a Cyber Monday (7% versus 6%, respetivamente), o que indica uma notoriedade cada vez maior desta data em Portugal.
No online ou em loja, são múltiplas as opções atualmente disponíveis, sendo que 67% dos residentes no país que compram online compra em sites internacionais, o que denota uma oportunidade para as marcas nacionais captarem a atenção dos consumidores.
Estratégia digital
Com a temporada de compras deste ano recheada de momentos-chave, o planeamento é essencial. A Google revela os cinco pilares mais importantes para a estratégia digital que qualquer empresa deverá começar a planear.
A crescente preocupação com a privacidade dos utilizadores tem levado a grandes mudanças na forma como os anunciantes fazem o “tracking” da sua atividade digital. Uma estratégia de medição robusta potenciada por IA, com foco em privacidade, permite determinar a eficiência do investimento em canais digitais.
Os dados primários (informação gerada por uma empresa a partir dos seus canais de venda, pesquisa e promoção) são cada vez mais importantes e devem ser a pedra angular das campanhas, principalmente com o uso da IA.
A jornada do consumidor está a tornar-se ainda mais complexa. Com um comportamento difícil de prever e a diversidade de canais que o consumidor tem à disposição, torna-se difícil para a empresa entender e alcançar o seu cliente. Campanhas integradas e soluções que priorizam a automação, como Performance Max e Demand Gen, são a melhor forma para conseguir atingir os objetivos, tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce.
A linha que divide a compra online e a offline está cada vez mais desfocada. O consumidor pode começar a pesquisa de um produto no site e ir à loja física para finalizar a compra e vice-versa. As empresas têm de estar disponíveis nos diversos canais digitais (pesquisa, YouTube, display), com uma experiência de qualidade, para acompanhar o consumidor na sua jornada de compra, onde quer que comece.
Uma estratégia eficaz de internacionalização exige uma análise confiável do potencial comercial real dos produtos noutros países. Ferramentas como Market Finder podem orientar as empresas durante estas etapas. Caso a empresa já esteja pronta para conseguir entregar os produtos no estrangeiro, o digital é um canal fundamental para tornar-se visível globalmente e manter o contacto com os clientes estrangeiros. A IA generativa, este ano, poderá ser uma ferramenta essencial, pois já permite traduzir e personalizar campanhas de marketing digital para diferentes mercados, segmentando públicos, otimizando anúncios e aumentando a eficácia das campanhas.