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40% dos portugueses prefere opções de transporte mais sustentáveis para realizar as compras ou convívios de Natal

mobilidade

A Free Now acaba de revelar as principais conclusões de um estudo no qual analisa as preferências de mobilidade dos portugueses, durante a época festiva que se avizinha, e quais os impactos da inflação generalizada nas escolhas assumidas pelos inquiridos. 40% dos portugueses assume que a sua resolução de Ano Novo passa por substituir o seu carro atual por um novo que utilize energias limpas.

Os portugueses, no novo ano, também esperam que o Governo adote novas medidas para uma mobilidade mais sustentável, nomeadamente, através da melhoria de infraestruturas (35%) e a disponibilização de incentivos para uma transição para carros elétricos (27%).

Outro dado relevante prende-se com o facto da maioria dos inquiridos admitir reduzir os gastos com transportes, devido ao aumento do custo de vida. Na verdade, 53% dos portugueses admite que está a pensar mudar os seus planos das celebrações de Natal e Ano Novo, de forma a reduzir os custos associados aos transportes na cidade.

 

Custo de vida

Para além disso, 45% afirma estar atualmente a utilizar diariamente transportes públicos, devido ao aumento dos custos.

A principal ilação a retirar destes dados é que existe uma relação direta entre a evolução do custo de vida e inflação e as escolhas de mobilidade dos portugueses, acompanhadas por uma maior consciencialização da importância de uma mobilidade mais sustentável. É interessante perceber que existe uma preocupação cada vez maior por opções mais limpas de transporte, ainda que o contexto mais adverso possa também ser decisivo para precipitar esta mudança de comportamentos ou mentalidades. Não é por acaso que somos o mercado com maior percentagem, cerca de 20%, de viagens feitas através de veículos elétricos. Este fenómeno demonstra que as medidas que temos adotado, nomeadamente a de comissão zero da nossa frota elétrica, têm contribuído para a transição elétrica, tanto dos utilizadores como dos nossos motoristas”, considera Bruno Borges, general manager da Free Now.

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