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14% dos consumidores em Portugal já foi vítima de fraude nos pagamentos

A fraude nos pagamentos continua a ser uma preocupação significativa para os consumidores em todo o mundo, incluindo em Portugal, revela o estudo realizado pela Adyen. A investigação concluiu que 14% dos consumidores em Portugal já foi vítima de fraude nos pagamentos, perdendo, em média, 155,50 euros cada um. Esta estatística revela a vulnerabilidade de muitos sistemas de pagamento e realça a necessidade de medidas de segurança reforçadas.

À medida que os incidentes de fraude aumentam, o sentimento dos consumidores muda. O inquérito indicou que 62% dos inquiridos acredita que o risco crescente de fraude faz com que uma segurança forte seja cada vez mais importante. Além disso, 89% dos consumidores expressou o desejo de que se comunique melhor as medidas tomadas para proteger contra a fraude.

 

Resposta dos consumidores e desafio dos retalhistas

Numa altura em que se assiste à inflação crescente e ao aumento do custo de vida, os consumidores e os retalhistas estão ainda a lidar com os impactos da fraude. O inquérito, aplicado a mil consumidores em Portugal, revelou várias tendências dignas de nota. Por exemplo, apenas 49% dos consumidores admitiu ter cuidado em verificar a legitimidade do URL de um site, antes de efetuar uma compra. 29% dos inquiridos manifestou o seu apreço pelo facto dos retalhistas implementarem a autenticação de dois fatores, uma vez que esta transmite confiança na transação.

38% dos consumidores considerou-se cauteloso quanto à adoção de novos métodos de pagamento devido ao receio de fraude. 34% dos inquiridos confirmou não permitir que os seus dispositivos fixem os detalhes de pagamento, mais uma vez, alegando preocupações com a fraude.

 

Responsabilidade dos retalhistas e papel da tecnologia

Em suma, diz a Adyen, os resultados da investigação sublinham a urgência dos retalhistas comunicarem e aplicarem medidas antifraude eficazes. 35% dos retalhistas reportou um aumento das tentativas de fraude nos pagamentos durante o ano passado e 26% reconheceu que as suas empresas foram vítimas de ciberataques ou violações de dados durante o mesmo período. Em resposta, 60% das empresas portuguesas acredita que os seus sistemas de prevenção da fraude são eficazes.

A Adyen enfatiza a importância de estar sempre um passo à frente dos burlões, por via de soluções baseadas em tecnologia. A empresa incentiva as empresas a escolherem modelos de prevenção de fraude adaptados às suas necessidades específicas e a tirar partido do machine learning e da personalização para identificar comportamentos fora do padrão e distinguir compradores legítimos de agentes maliciosos.

 

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