À medida que a criptomoeda se move para o “mainstream”, mais pessoas estão a adotar diferentes ativos para vários propósitos, incluindo investimento. Atualmente, alguns países estão colocados significativamente mais alto na proporção de cidadãos que possuem ativos digitais.
De acordo com dados adquiridos pela Finbold, cerca de 10,2% da população global que usa a Internet possui alguma forma de criptomoeda. A Tailândia é responsável pela maior participação, com 20,1%, seguida pela Nigéria, com 19,4%, uma percentagem semelhante aos utilizadores filipinos. A África do Sul ocupa o quarto lugar, seguida pela Turquia.
Outros países na categoria dos dez primeiros incluem Argentina (18,5%), Indonésia (16,4%), Brasil (16,1%), Singapura (15,6%), Coreia do Sul (13,4%) e Malásia (13,2%).
Os utilizadores dos Estados Unidos ficaram em 14.º lugar, com uma participação de 12,7%, enquanto a Rússia ficou em último lugar com 2% entre os países pesquisados.
Os utilizadores dos Estados Unidos ficaram em 14º lugar com uma participação de 12,7%, enquanto a Rússia ficou em último lugar, com 2% entre os países pesquisados.
Em geral, a maior parte da propriedade de criptomoedas está centrada em indivíduos com idade entre 16 e 44 anos.
Parte da vida quotidiana
De acordo com o relatório, o aumento da sua adoção fez com que as criptomoedas se tornassem parte do quotidiano das pessoas, substituindo algumas das funções desempenhadas pelos sistemas monetários tradicionais. Por exemplo, o sector das criptomoedas oferece serviços como empréstimos e surge como alternativas aos aspectos financeiros convencionais, como o pagamento de salários.
O relatório também destaca a importância das criptomoedas entre os países em desenvolvimento, que sofreram turbulência económica nos últimos anos, uma situação que foi complicada pela pandemia do coronavírus. O sector está a surgir como uma alternativa para a população desbancarizada e como proteção contra o aumento da inflação em meio a desvalorizações da moeda local.
