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1 em cada 6 euros faturados em 2021 foi por vendas online

Foto Shutterstock

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado, 19,6% das empresas efetuou vendas online de bens ou serviços, mais 2,5 pontos percentuais que em 2020.

Em 2021, as vendas de bens e serviços através da Internet representaram 17,2% do volume de negócios das empresas, mais 0,2 pontos percentuais que em 2020, atingindo quase 50 mil milhões de euros, mais 10,7%.

De acordo com o “Inquérito à utilização de tecnologias da informação e da comunicação nas empresas”, comparativamente à União Europeia, Portugal registou proporções inferiores neste indicador em 2015, 2016 e 2020 e superiores em 2017 e 2018, registando a mesma proporção em 2019.

Por sector de atividade, destacaram-se o alojamento e restauração, com 39,1% das empresas a efetuarem vendas online (mais 4,7 pontos percentuais face a 2020), seguindo-se o comércio com 32,3% (mais 7,6 pontos percentuais) e a informação e comunicação com 17,7% (menos quatro pontos percentuais).

 

Dificuldades

Das empresas que efetuaram vendas online, 98,1% vendeu a clientes localizados em Portugal, 42,3% noutros países da União Europeia e 31,6% no resto do mundo.

As vendas para clientes estrangeiros caíram 7,9 pontos percentuais, enquanto as para clientes localizados em Portugal cresceram um ponto percentual.

Quando questionadas sobre as dificuldades sentidas, em 2021, nas vendas para outros países da União Europeia, 32,9% das empresas referiu os custos elevados de entrega e devolução de produtos aquando da venda (mais 13,2 pontos percentuais face a 2020), 24,3% as dificuldades relacionadas com o sistema do IVA nos países da União Europeia (mais 17,4 pontos percentuais) e 8,9% as restrições impostas pelos parceiros empresariais sobre vendas para determinados países da União Europeia (mais 0,3 pontos percentuais). 6,9% apontou ainda a falta de conhecimentos de línguas estrangeiras para comunicar com os clientes (mais 3,5 pontos percentuais), 6,7% as dificuldades relacionadas com a resolução de queixas e litígios aquando da venda (menos 0,6 pontos percentuais) e 5,1% a adaptação da rotulagem dos produtos para vendas a outros países da União Europeia (menos 0,1 pontos percentuais).

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