in

XXVI Talhas integra portfólio da Vinalda

A Vinalda vai passar a distribuir os vinhos do projeto XXVI Talhas, que dá continuidade à tradição l de fazer vinho de talha em Vila Alva.

O projeto é encabeçado hoje pela filha e netos do mestre Daniel, que produziu vinhos de talha durante 30 anos, e ainda pelo enólogo Ricardo Santos (Malo Wines e Quinta do Carneiro), com ligações afetivas ao XXVI Talhas.

O nome advém do número de talhas que existem na adega onde se produz o vinho, com as marcas Vinho do Tareco (vinho novo) e Mestre Daniel, em homenagem ao carpinteiro que comprou a adega e as talhas há mais de 60 anos.

Mestre Daniel produziu nessa adega vinho de talha durante cerca de três décadas, seguindo a tradição familiar que herdou dos pais e avós. Após a sua morte, seguiram-se ainda alguns anos de produção, contudo, em 1990, a adega encerrou atividade. Em 2018, após quase 30 anos de interregno, voltou a funcionar, retomando a tradição local e familiar de produção de vinho de talha. “O projeto XXVI Talhas surgiu com o objetivo de manter e promover o vinho de talha e, em particular, o vinho de Vila Alva, um dos principais centros desta tradição milenar. Para esta missão, procuramos parceiros que consigam entender o que nos move e comunicar de uma forma clara e honesta a nossa identidade”, afirmam Daniel Parreira e Ricardo Santos. “Acreditamos que a Vinalda, com o seu know how e posicionamento no mercado, é o parceiro ideal para fazer chegar os nossos vinhos a todo o território nacional e, assim, levar a tradição do vinho de talha a quem ainda não a conhece”, adiantam os mentores do projeto.

José Espírito Santo, diretor geral da Vinalda, destaca, por seu lado, que este é “um projeto que apenas produz vinho de talha, mantendo a sua forma ancestral e natural de produção”.

As vinhas são de sequeiro, com idades entre 20 a 50 anos, e com castas como Perrum, Diagalves, Manteúdo e Larião (brancas) e Tinta Grossa (tinta). Os solos são pobres, carregados de xisto e saibro e com relevos atípicos para a região. A proximidade da pequena serra do Mendro tem influência na temperatura.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

Santos e Vale aposta na autossuficiência energética

Coca-Cola apoia projetos focados na integração e igualdade de género