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Vendas mundiais de smartphones crescem 6,5%

Foto Shutterstock

As vendas mundiais de smartphones aumentaram 6,5%, em termos homólogos, no segundo trimestre, atingindo 285,4 milhões de unidades, de acordo com dados da IDC.

Além disso, apesar deste ser o quarto trimestre consecutivo de crescimento, a procura ainda não recuperou totalmente.

 

Competição crescente

Nabila Popal, diretora de pesquisa da equipa Worldwide Tracker da IDC, observa que embora a recuperação esteja em curso e as cinco principais empresas estejam a registar ganhos consecutivos, há uma competição crescente entre os líderes e uma polarização de faixas de preços. “Enquanto a Apple e a Samsung continuam a empurrar para o topo do mercado e beneficiam mais da tendência atual de premiumização, muitos OEMs chineses líderes estão a aumentar as vendas no segmento inferior, numa tentativa de capturar quota de volume face à fraca procura. Como resultado, a quota de dispositivos de gama média está ameaçada”, acrescenta Nabila Popal.

Ainda assim, o mercado de smartphones está animado graças ao aumento dos preços médios de venda e ao “hype” criado pelos smartphones alimentados por inteligência artificial, que devem crescer mais rápido do que qualquer outra inovação móvel vista até agora. “Espera-se que conquiste 19% do mercado, com 234 milhões em vendas este ano”.

 

Líderes de mercado

A Samsung liderou o mercado de smartphones no segundo trimestre, alcançando 18,9% de quota nas vendas, graças a um foco estratégico em seus modelos “core” e uma poderosa estratégia de inteligência artificial.

Por sua vez, a Apple terminou em segundo lugar, com uma quota de 15,8%, graças a melhores resultados na China e noutras regiões-chave.

As duas empresas líderes registaram um crescimento homólogo modesto de 0,7% e 1,5%, respetivamente.

A Xiaomi ficou na terceira posição, com uma quota de 14,8%, enquanto a Vivo e a Oppo empataram no quarto lugar, com 9,1% e 9% da quota, respetivamente. Xiaomi e Vivo alcançaram crescimento de dois dígitos, de 27,4% e 21,9%, respetivamente, graças aos fortes resultados na China e nos mercados emergentes. Quanto à Oppo, conseguiu crescer 1,8%, expandindo-se fora da China.

 

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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