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Vendas de comércio eletrónico na Ásia-Pacífico vão duplicar até 2025

Foto Shutterstock

As vendas de comércio eletrónico na região Ásia-Pacífico devem quase duplicar até 2025, atingindo um valor de dois biliões de dólares (1,63 biliões de euros) de acordo com um novo relatório da Euromonitor International.

De acordo com um relatório sobre os 100 maiores retalhistas da Ásia, a Ásia-Pacífico deverá ter um crescimento significativo das vendas a retalho no período 2020-2025, com a digitalização, a conectividade e os dados demográficos a ajudarem a impulsionar a mudança da região para se tornar num centro de inovação. “À medida que os consumidores se conectam e compram online mais do que nunca, espera-se que um número crescente de marcas acedam às redes sociais para virtualmente construir confiança junto dos consumidores, além de servir como retalho de entretenimento”, comenta Deepika Chandrasekar, analista de pesquisa sénior da Euromonitor International.

As empresas viram um aumento de 37,6% nos pedidos online, no ano passado, impulsionado pela pandemia de Covid-19 e por um grupo crescente de consumidores experientes em tecnologia, percentagem que deverá elevar-se a 44% até 2025, de acordo com a Euromonitor.

 

Comércio social

O livestreaming experienciou um crescimento explosivo, em 2020, nos mercados de tecnologia avançada“, acrescenta Quan Yao Peh, analista de pesquisa da Euromonitor International. “Países como a China e economias emergentes no sudeste da Ásia, incluindo Indonésia e Filipinas, testemunharam um aumento no comércio social através do WhatsApp, Instagram e Viber“.

Com o cenário do retalho a tornar-se cada vez mais competitivo e os principais participantes a lutarem para permanecer relevantes no espaço digital, localizar a jornada de compras em mercados individuais e personalizar a experiência para vários segmentos de clientes será essencial, de acordo com a Euromonitor.

O maior “player” online da Ásia, o Alibaba, relatou um aumento de 72% na receita de comércio no seu trimestre mais recente, impulsionado pela crescente adoção do e-commerce. A empresa, no entanto, reportou o seu primeiro prejuízo operacional, desde a abertura do capital, após uma recente multa antimonopólio.

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