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Unilever quer comprar negócio de “consumer healthcare” da GlaxoSmithKline

A Unilever confirmou o seu interesse em comprar o negócio de “consumer healthcare” da GlaxoSmithKline.

Em comunicado, a multinacional confirma ter abordado a GSK e a Pfizer para uma potencial aquisição desta divisão que as duas empresas farmacêuticas gerem em conjunto. “A GSK Consumer Healthcare lidera no atrativo mercado de ‘consumer healthcare’ e seria um forte ativo estratégico numa altura em que a Unilever continua a remodelar o seu portfólio”, pode ler-se no comunicado. “Esta é uma categoria altamente complementar para a Unilever, com bom potencial para sinergias e uma série de rotas para construir escala“, diz a empresa.

 

Ofertas recusadas

No sábado, a GlaxoSmithKline (GSK) anunciou que a Unilever tinha feito três “propostas não solicitadas, condicionais e não vinculativas” para comprar a sua divisão de cuidados de saúde ao consumidor.

Segundo a GSK, a oferta mais recente, apresentada em 20 de dezembro, foi avaliada em 68,39 mil milhões de euros, repartidos em numerário e ações da Unilever. A GSK recusou as três propostas, argumentando que “subvalorizaram fundamentalmente” os “negócios e as perspetivas futuras” da divisão.

Este domingo, a Bloomberg avançou que a Unilever estava em conversações com os bancos para uma nova oferta de compra destes ativos, onde se incluem as marcas Aquafresh, Panadol e Centrum.

 

Aposta na saúde, beleza e higiene

Esta segunda-feira, dia 17 de janeiro, a Unilever emitiu outro comunicado onde avança a sua nova direção estratégica, indicando a expansão da sua presença nas categorias de saúde, beleza e higiene.

Estas categorias oferecem taxas mais elevadas de crescimento sustentável, com oportunidades significativas para impulsionar o crescimento através do investimento e da inovação e aproveitando a forte presença da Unilever nos mercados emergentes“, avança a Unilever, sublinhando que o seu conselho de administração concluiu, ainda, que as grandes aquisições devem ser acompanhadas pelo desinvestimento acelerado de marcas e negócios de crescimento intrinsecamente mais baixo.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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