As notícias não são boas para a Uber que, no segundo trimestre fiscal, viu as suas vendas caírem 29%, para os 2.241 milhões de dólares, fortemente penalizada pela pandemia de Covid-19.
De facto, a indústria da mobilidade foi muito afetada pelo novo coronavírus, o que é refletido na queda de 73% das receitas brutas geradas por esta área de negócio.
Em contrapartida, a crise pandémica potenciou o negócio de delivery, com a Uber Eats a crescer 103%, para os 1.200 milhões de dólares e a ver a luz ao fundo do túnel em termos de rentabilidade. “Apesar das dificuldades, a divisão Delivery é uma oportunidade de grande potencial para que a Uber se expanda ainda mais, oferecendo entregas de artigos para o lar, medicamentos de venda livre ou pet food”, confirma Dara Khosrowshahi, CEO da Uber.
Aquisições animam o sector
Este potencial de mercado é comprovado pelas várias transações que estão a animar o sector. Em maio, a Uber tentou comprar a GrubHub, mas o negócio falhou e esta acabou por ser adquirida pela concorrente Just Eat. A Uber avançou, então, para a compra da Postmates, assegurando praticamente 35% do mercado de entregas de alimentos nos Estados Unidos.