Apesar de todo o “buzz” gerado em torno da sua chegada ao mercado norte-americano, a situação não está fácil para o Lidl, cujas lojas estão a perder tráfego de clientes.
O retalhista, que chegou ao mercado norte-americano em junho, com várias aberturas de lojas na Costa Leste, um território de muito competitivo para os operadores de supermercados, abriu 37 lojas até ao momento. De acordo com o Wall Street Journal (WSJ), que cita dados da inMarket, o Lidl tinha apenas 11% das visitas dos consumidores a lojas de retalho alimentar em nove mercados da Virgínia, Carolina do Norte e Carolina do Sul. Em agosto, essa percentagem desceu abaixo dos 8%.
Os analistas dizem que ainda é cedo para se poder dizer que o Lidl ficou aquém das expectativas. No seu entender, dada a sua recente chegada ao mercado norte-americano, o desconhecimento dos consumidores está na razão deste mais fraco desempenho inicial. Em teoria, o Lidl tem vários argumentos a seu favor, incluindo a sua ampla gama de marca própria e a sua proposta de valor. Poderá, contudo, ter que fazer alguns ajustes à oferta proposta.
