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The Fork quer continuar a crescer em Portugal

A plataforma de procura e reserva de restaurantes online The Fork já conta com 2.200 restaurantes, mas não quer ficar por aqui. Disponível em site e numa app, o The Fork permite não só fazer reservas, como ter a confirmação, de forma imediata. Se não quiser reservar, o The Fork é também a plataforma perfeita para ter acesso a informações como o menu, fotografias e avaliações de outros clientes, de forma a tomar uma decisão acertada sobre o restaurante. Mais do que dar estas informações, o The Fork também dá descontos. Em cerca de 500 restaurantes, é possível usufruir de descontos de 30%, 40% e 50% em toda a carta, desde a entrada à sobremesa. Os consumidores podem ainda beneficiar  do programa de fidelização. Por cada reserva efetuada na app, ganham 150 Yums, ou 50 se for feita através site. Ao final de 1.000 Yums podem usufruir de um desconto de 10 euros numa refeição. Sérgio Sequeira, country manager do The Fork, falou com a Grande Consumo sobre as vantagens desta plataforma, a evolução do negócio e o futuro da empresa em Portugal.

Grande Consumo – Como é que surgiu o The Fork em Portugal?
Sérgio Sequeira – O The Fork é uma marca do The Trip Advisor, a nível mundial, em 11 países, nove na Europa mais o Brasil e a Austrália, e surgiu em Portugal em 2015 depois da aquisição a uma startup portuguesa que se chamava Best Tables, lançada em 2012. A partir daí, foi feito o rebranding da marca e passámos a denominarmo-nos The Fork.

GC – Como é que tem evoluído o The Fork desde 2015 até hoje?
SS –
Tem evoluído de forma excecional. Quando houve a migração da marca, tínhamos 850 restaurantes em Portugal, hoje temos 2.200. Em termos de utilizadores, o crescimento também é fantástico. Sentamos centenas de milhares de utilizadores, todos os meses, em restaurantes e temos uma adesão muito forte do público português neste momento.

GC – Para além das vantagens para os consumidores, quais é que são as principais vantagens do The Fork para os restaurantes?
SS –
Em primeiro lugar, ajudamos a gerir as reservas do restaurante, através de um software que permite gerir, quer as reservas online, quer as telefónicas, introduzindo todas no nosso sistema e gerindo de forma eletrónica, guardando toda a informação. Desta forma, podem ter informação privilegiada sobre os consumidores, nomeadamente perceber se os utilizadores costumam ou não cumprir com as reservas efetuadas, o que é uma informação muito relevante para o restaurante. Temos três versões de software: uma gratuita que todos os restaurantes podem utilizar, a versão Pro que é paga e utilizada, neste momento, por cerca de 500 restaurantes, que tem um plano de sala e permite uma gestão mais profissional e, ainda, a versão Pro Plus que permite componentes de comunicação via e-mail e SMS para promover a interação com os utilizadores.
A segunda grande vantagem, e que é universalmente reconhecida por todos, é a capacidade de levarmos pessoas aos restaurantes. Isso é um atrativo enorme para os restaurantes: saber que, pelo simples facto de terem uma parceria connosco, vão ter mais clientes no seu espaço. Por outro lado, este número de clientes não é um risco para os restaurantes, uma vez que não apresentamos um custo fixo para o nosso serviço. O nosso modelo de preço é variável, cobramos um custo apenas em função das pessoas que chegam e comem, portanto, fica do lado do restaurante a possibilidade de dizer que a pessoa não foi e não paga nenhuma comissão sobre essas pessoas. Na prática, o risco é zero.

GC – Até ao próximo dia 28 de outubro, está a decorrer o The Fork Fest. Em que consiste?
SS –
O The Fork Fest é, atualmente, o maior evento de gastronomia em Portugal, no qual 150 restaurantes oferecem 50% de desconto em toda a sua carta. Restaurantes esses que, normalmente, não fazem este tipo de desconto e alguns que não fazem descontos de todo. Nesta terceira edição, o festival conta com mais restaurantes para escolher e está disponível não só em Lisboa e no Porto, como também no Algarve e no Funchal, na Madeira.

GC – Com pouco mais de dois meses para terminar o ano, o que seria um bom ano de 2019?
SS –
Um bom ano de 2019, para nós, será ter um crescimento de cerca de 35% face a 2018. Queremos também crescer o nosso número de restaurantes em cerca de 15% e fazer chegar a nossa marca a mais pessoas. Queremos que o The Fork seja a maior referência gastronómica em Portugal e isso vai, seguramente, acontecer no próximo ano.

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