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Teletrabalho: o novo “must have” da GenZ

Estudo da Gi Group Holding revela que o modelo híbrido e remoto continua a redefinir o mercado de trabalho

Teletrabalho Geração Z

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O teletrabalho veio para ficar, mas o seu impacto não é o mesmo para todos. De acordo com o estudo “Teletrabalho em Portugal: desafios e oportunidades do futuro”, desenvolvido pela Gi Group Holding, em parceria com a Worx, o trabalho remoto continua a transformar as formas de recrutamento, retenção e produtividade nas empresas portuguesas.

Para a Geração Z, a mais recente no mercado de trabalho, este modelo não representa apenas uma comodidade, é um fator decisivo na escolha de um empregador. A flexibilidade, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e a cultura digital das empresas, são dos aspetos mais valorizados por estes jovens profissionais.

Face a estes números, a Gi Group Holding reuniu 5 dicas para as empresas que pretendem atrair e reter talento da Geração Z num contexto de teletrabalho:

  1. Reforçar uma cultura digital sólida: Mais do que oferecer trabalho híbrido ou remoto, é importante que as empresas utilizem ferramentas colaborativas, como Teams, Slack, Notion e promovam momentos de integração online, através de team buildings, dinâmicas, formações, entre outros.
  2. Equilibrar flexibilidade e estrutura: O teletrabalho ideal concilia liberdade com responsabilidade. É importante que as empresas ofereçam autonomia, mas também ferramentas de organização e acompanhamento, que garantam uma maior produtividade e bem-estar aos colaboradores.
  3. Criar experiências de onboarding: Um bom processo de integração à distância é sinal de uma empresa digitalmente madura. Existem cada vez mais plataformas que ajudam a criar experiências de onboarding claras e envolventes, facilitando a adaptação dos novos colaboradores. Isto pode incluir, por exemplo, reuniões com outras equipas, sessões de boas-vindas com o líder direto, acesso a recursos digitais úteis e momentos regulares de acompanhamento para esclarecer dúvidas.
  4. Apostar na formação contínua e evolução profissional: Trabalhar remotamente exige atualização constante. É necessário que seja dada prioridade à promoção do desenvolvimento através de programas de mentoria, workshops internos ou planos de evolução definidos, mostrando compromisso com o crescimento dos colaboradores.
  5. Cuidar da presença digital enquanto marca empregadora: Num contexto remoto, a perceção da empresa é construída pelo que é mostrado online. Comunicar de forma clara e transparente, ter uma presença ativa nas redes sociais, conteúdos consistentes e uma identidade digital forte, reforça a credibilidade junto da Geração Z e influência a sua decisão na candidatura.

Por tudo isto, para acompanhar esta nova geração e atrair esse talento, as empresas devem investir em culturas organizacionais mais digitais, humanas e flexíveis. Isso passa por repensar os processos de gestão e comunicação, promover formações que desenvolvam competências digitais e comportamentais, e garantir lideranças preparadas para gerir equipas híbridas.

Além disso, criar políticas que reforcem o bem-estar, a integração e o desenvolvimento contínuo, é essencial para responder às expectativas da Geração Z. Uma geração que valoriza autenticidade, propósito e a possibilidade de crescer num ambiente de trabalho moderno e inclusivo.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
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