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Startup de cervejas artesanais da SCC vai ter unidade de produção própria

A Hoppy House Brewing, a startup de cervejas artesanais da Sociedade Central de Cervejas (SCC), vai arrancar com a construção de uma unidade produtiva própria, avança o Dinheiro Vivo, que indica, ainda, que o objetivo é, até ao final do ano, avançar com uma marca de cervejas totalmente desenvolvida dentro de portas.

A startup existe há pouco mais de ano e meio, centrada no desenvolvimento de parcerias com cervejeiras já instalados, como a Praxis para o relançamento da Topázio e da Onyx ou a Post Scriptum Brewery para a criação da Loba Ale. “Acreditamos que, até ao final do ano, teremos uma unidade produtiva nossa, até porque as obras estão prestes a arrancar, o que permitirá o lançamento de uma marca totalmente criada de raíz e com diferentes variedades de cerveja”, disse, ao Dinheiro Vivo, António Ramalho, diretor de Marketing e Comunicação da Hoppy House Brewing. O gestor não adiantou, contudo, os valores de investimento associados ao projeto ou a capacidade produtiva envolvida.

Nascida com o propósito de “ajudar a dinamizar o mercado das cervejas artesanais em Portugal”, a Hopping House Brewing arrancou, em junho de 2017, com as cervejas Topázio e  Onyx, duas marcas de Coimbra  propriedade da Central de Cervejas, mas que haviam sido descontinuadas.  Seguiu-se, depois, a Lagunitas, que surgiu no mercado em outubro, embora só tenha sido lançada, oficialmente, em fevereiro passado. Esta é uma marca norte-americana que existe no mercado desde 1993 totalmente detida pela Heineken. A mais recente aposta é a Loba Ale.

António Ramalho acredita que o movimento das cervejas artesanais veio para ficar. “Neste momento, há mais de 110 marcas em Portugal. Todos os dias descobrimos mais uma. E basta olhar para as tendências dos outros países para percebermos que o consumidor está cada vez mais aberto a novos estilos de cerveja. E o crescimento turístico foi fundamental para essa transformação”. A estimativa é de que a cerveja artesanal valha já 0,5% do mercado cervejeiro, mas, em quatro ou cinco anos, essa quota poderá  triplicar.

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