De acordo com o serviço Foliotrack da Marktest, em 2020, tal como em 2019, os Sonae, Nestlé, E.Leclerc, Unilever e Jerónimo Martins registaram o maior número de inserções em folhetos promocionais.
Comparativamente com 2019, no top 5 mantêm-se as mesmas empresas, no entanto, o E.Leclerc trocou de posição com a Unilever.
Os dados da Marktest mostram, também, que a Lactogal subiu da 12.ª para a nona posição, apresentando um crescimento de 21%, considerando o número de inserções em folheto. Em sentido contrário, Os Mosqueteiros apresentaram uma quebra de 10%, descendo da nona para a 14ª posição e a DIA decresceu 43%, passando de 15º para 26º lugar.
Inserções por marca
Analisando o número de inserções por marca, e considerando o top 10, os dados revelam que cinco marcas pertencem a insígnias, representando um “share” de 14% e outras cinco pertencem a fabricante (7% de “share”). Comparativamente com o ano anterior, exceto a Danone (decresce 1%), todas registaram um aumento do número de inserções, com especial destaque para a marca PorSi, que aumentou 543%, passando da 43.ª para a quinta posição.
Categorias
Considerando o top 5 das categorias, verifica-se que, tal como em 2019, as que obtiveram maior número de inserções foram mercearia (com um “share” de 21% e um crescimento de 12%), higiene pessoal (registou um “share” de 10% e aumentou 14%), lacticínios (“share” de 9%; aumentaram 9%), bebidas alcoólicas (“share” de 9%; aumentaram 18%) e congelados (registaram um aumento de 12% e um “share” de 7%).
Estas cinco categorias representaram 56% do total de inserções no ano de 2020, enquanto que no ano anterior representavam 54%.
Produtos
Quando analisado o número de inserções por classe de produto, verifica-se que a classe com maior número de inserções é a de queijos, seguindo-se iogurtes e vinho tinto, com um “share” de 3% cada.
Comparativamente com 2019, todas apresentaram um aumento, sendo a classe de cápsulas de café a que registou maior aumento, 28%, seguindo-se a classe de vinho tinto, com um crescimento de 23%.
De salientar, ainda, a subida de três posições no ranking da classe de café em cápsulas, que passou da sétima para a quarta posição, e as descidas das classes de chocolates (desceu duas posições, de quinto para o sétimo lugar) e cervejas (desceu da nona para a 10ª posição).