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Selo Clean & Safe e linha de financiamento para os sectores dos congressos, animação turística e eventos

Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, anunciou recentemente, durante o APECATE DAY, uma iniciativa desenvolvida pela Apecate –  Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, três medidas que valorizam as empresas e trabalhadores destes sectores.

Uma dessas medidas tem a ver com a criação de uma linha específica para todos aqueles que organizam eventos, dando, naturalmente, aqui destaque às pequenas e médias empresas que estão com a sua atividade fortemente impactada, tendo em conta que os eventos estão-se a realizar de uma forma ainda muito hesitante face aquilo que conhecíamos numa realidade passada. É uma linha que vai ser gerida pelo Turismo de Portugal, entidade que estas empresas conhecem bem. Não é uma linha que tem como objetivo estabelecer protocolos com a banca, não se trata de uma linha idêntica às outras que foram anunciadas. Vai ter várias modalidades e gostaria de destacar uma delas que me parece especialmente importante e que, de alguma forma, vai compensar as empresas que organizam eventos pela falta de receita associada à bilheteira. A ideia aqui é a linha, de alguma forma, financiar os lugares que ficam vazios para preservarmos as distâncias físicas“, refere Rita Marques.

 

Clean & Safe

Outra novidade anunciada, e há muito defendida pela Apecate, é a atribuição do selo Safe & Clean aos sectores dos eventos. “O selo foi uma iniciativa lançada a 29 de abril. Desde então, já atribuímos cerca de 18 mil selos, demos formação a 55 mil trabalhadores do sector incluindo-se aqui empresas de animação turística e de organização de eventos. Nesta altura, temos o selo, não só nos empreendimentos turísticos, mas, também, nos museus, nos rent-a-car, nas próprias guias intérpretes e faltava, de facto, o sector da organização de eventos. Os espaços já têm o selo, é possível consegui-lo junto do IGAC, mas faltava o selo para as empresas de organização de eventos. É um selo que vai ser obtido junto da DGAE“.

Por fim, Rita Marques, refere que estão a ser estudadas regras específicas para a realização de eventos de natureza corporativa e similares, destacando, aqui, as feiras corporativas, mas também os seminários e os congressos de natureza empresarial. Este é um trabalho que está a ser desenvolvido em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde, com o objetivo de definir protocolos claros, razoáveis de serem colocados em prática e que promovam a maior confiança e segurança dos seus intervenientes.

Estas medidas são “um balão de oxigénio e o reconhecimento aos sectores pelo qual a Apecate tem vindo a lutar”, como refere António Marques Vidal, presidente da associação. “A nossa grande luta é conseguir ter um registo para este sector que nos permita ter informações e dados para o tornar mais forte. Outra grande luta tem sido pedir coordenação no sector para que as normas e procedimentos criados para a cultura e restauração possam também ser aplicados no sector dos eventos. É necessário simplificar e criar objetivos para ganhar. Somos o sector que trabalha a emoção, o detalhe, a experiência. Construímos programas diferenciadores. Apesar do sector estar a arrancar muito devagar, dá passos seguros e consistentes em direção ao futuro“.

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