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Sector agroalimentar europeu atinge novo máximo histórico de exportações em 2024

UE exporta 235,4 mil milhões de euros em alimentos: vinho, cereais e azeite lideram

Foto: Shutterstock

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As exportações agroalimentares da União Europeia atingiram, em 2024, um novo máximo de 235,4 mil milhões de euros, representando um aumento de 3% (mais 6,6 mil milhões de euros) face ao ano anterior.

O Reino Unido manteve-se como o principal destino das exportações agroalimentares da União Europeia, absorvendo 23% do total, equivalente a 53,9 mil milhões de euros. Ocupando a segunda posição, os Estados Unidos representaram 13% das exportações, com um aumento significativo de 12% (mais 3,3 mil milhões de euros) em relação a 2023. Este incremento deveu-se, em grande parte, ao aumento das vendas de vinho, produtos à base de cereais e azeite.

A China, por sua vez, embora seja o terceiro maior mercado, com 6% de quota, registou uma diminuição de 9% (menos 1,3 mil milhões de euros) nas importações de produtos agroalimentares da União Europeia.

 

Produtos em destaque

As categorias de produtos mais exportadas incluíram preparações à base de cereais (24,8 mil milhões de euros), produtos lácteos (19,7 mil milhões de euros) e vinho (17,4 mil milhões de euros).Destaca-se ainda o aumento expressivo no valor das exportações de azeitonas, azeite e produtos de cacau, impulsionado principalmente pela subida dos preços.

 

Importações também com recorde

As importações também atingiram um recorde, totalizando 171,8 mil milhões de euros, um acréscimo de 8% (mais 12,4 mil milhões de euros) face a 2023.Este aumento foi impulsionado, sobretudo, pela subida acentuada nos preços de produtos como cacau, café, frutas e frutos secos.

O Brasil manteve-se como o principal fornecedor de produtos agroalimentares para a União Europeia, seguido pelo Reino Unido e pela Ucrânia.

Apesar do aumento nas importações, a balança comercial agroalimentar da União Europeia permaneceu positiva, com um excedente de 63,6 mil milhões de euros.Este saldo, embora inferior ao recorde de 2023, evidencia a capacidade em manter uma posição sólida no comércio internacional de produtos agroalimentares.

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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