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Retalhista britânico Wilko entra em colapso

O retalhista britânico Wilko entrou em processo de administração judicial, pondo em risco 12 mil postos de trabalho, após não conseguir assegurar um investimento de emergência.

O diretor executivo, Mark Jackson, disse que a administração e os consultores não deixaram “nenhuma pedra por virar, quando se tratou de preservar este negócio incrível“, mas acrescentou que o tempo “se esgotou e, agora, temos de fazer o que é melhor para preservar o maior número de empregos possível, durante o tempo que for possível“, reporta o Financial Times.

A notícia surge depois da cadeia ter apresentado uma notificação de intenção de nomear administradores há uma semana, num esforço para manter os credores à distância, enquanto a PwC procurava encontrar um comprador ou investidor de última hora. Foram agora nomeados administradores.

Trata-se da maior baixa no retalho britânico desde a falência da cadeia de lojas de conveniência McColl’s, em maio do ano passado. A McColl’s foi subsequentemente comprada pelo grupo de supermercados Morrisons.

 

Wilko

A Wilko, que vende de tudo, desde artigos de ferragens a produtos de limpeza, brinquedos e equipamento de jardinagem, opera cerca de 400 lojas em todo o Reino Unido e tem um volume de negócios anual de 1,2 mil milhões de libras (1,39 mil milhões de euros).

A cadeia familiar começou como uma única loja de ferragens, em Leicester, em 1930, antes de capitalizar o aumento da bricolage como atividade de lazer, nas décadas seguintes, e de se expandir para 400 lojas.

No entanto, nos últimos anos, a Wilko tem enfrentado uma concorrência crescente de rivais mais ágeis, o que a levou a debater-se com vendas fracas, num contexto de pressões inflacionistas e de aumento de liquidez.

No exercício que terminou em janeiro de 2022, a empresa registou um prejuízo antes de impostos de 36 milhões de libras, contra um lucro de 3,2 milhões de libras no ano anterior, de acordo com as suas contas mais recentes.

 

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