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Reorganização das engarrafadoras pesa nos lucros da Coca-Cola

Os lucros líquidos da The Coca-Cola Company, a maior fabricante mundial de bebidas refrigerantes, atingiram os 1.177 milhões de euros no segundo trimestre, o que representa uma descida de 60,2% face ao mesmo período do ano passado.

Esta queda é, em grande parte, atribuída ao impacto negativo nas contas da reorganização das suas engarrafadoras na América do Norte, estimado em 561 milhões de euros. “Os nossos resultados do segundo trimestre demonstram os progressos contínuos nas nossas prioridades estratégicas para acelerar a transformação dos nossos negócios para uma empresa de bebidas total com um crescimento equilibrado através de uma carteira centrada no consumidor”, indica James Quincey, presidente e CEO da The Coca-Cola Company.

Em termos de vendas, o segundo trimestre foi positivo, excedendo as previsões dos analistas, graças a uma aposta nas bebidas mais saudáveis. O volume de negócios cresceu organicamente 3% e atingiu os 8,3 mil milhões de euros.

Os resultados espelham que a empresa tem sido bem sucedida na sua aposta nas bebidas mais saudáveis e com menor teor de açúcar, com as vendas da Coca-Cola Zero a destacarem-se. Esta versão vai em breve estar disponível no mercado norte-americano, onde, até ao momento, a única alternativa mais saudável era a Diet Coke.

As atenções estão também viradas nas bebidas de fruta e chá, com o forte investimento alocado à marca de smoothies Innocent. Já os chás da Honest foram introduzidos em mais mercados, incluindo a Bélgica, França e Holanda.

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