O produtor Costa Boal e o Recheio Cash & Carry, do Grupo Jerónimo Martins, iniciaram uma parceria para a distribuição em exclusivo dos vinhos Flor do Côa, uma gama com sete referências de vinhos do Douro.
Com este acordo, o Recheio fará a distribuição destes vinhos com um perfil diferenciador para o canal Horeca e o produtor Costa Boal assegura um novo mercado e a distribuição nacional, num contexto de retração no sector, provocada pela Covid-19. “Esta é uma conquista importante para a Costa Boal. Conseguimos uma resposta em contraciclo, numa fase em que produtores e distribuidores não estão a contratar, que se traduz no reconhecimento da qualidade dos nossos vinhos, num trabalho que tem o contributo fundamental do enólogo Paulo Nunes”, comenta o produtor, António Boal.
Aposta na distribuição de vinhos
A área de garrafeira do Recheio Cash & Carry tem vindo a ganhar uma importância crescente no posicionamento da insígnia. “O Recheio pretende reforçar o seu posicionamento enquanto distribuidor de vinhos para o canal Horeca, tirando assim proveito da sua liderança no cash & carry e da confiança que já construiu em mais de 45 anos de história. Tornamo-nos agora um parceiro privilegiado para este canal ter acesso a vinhos nacionais e, simultaneamente, para os produtores chegarem à hotelaria e à restauração. Numa altura em que tanto o canal Horeca como os produtores nacionais atravessam significativas dificuldades, o Recheio pretende ser um elemento agregador e um ponto de contacto entre todas as partes”, explica António Barracho, diretor geral do Recheio. “Estamos a aliar a nossa longa relação com o canal Horeca à nossa experiência em distribuição e representação de marcas – através do Recheio Masterchef – sendo esta, também, uma importante afirmação de maturidade da nossa área de garrafeira”, acrescenta.
Além da distribuição no canal Horeca, o Recheio terá à venda os vinhos Flor do Côa na sua rede de 37 lojas em Portugal Continental.
Um blend, vários perfis Douro
Um blend, vários perfis DouroPrimeiros vinhos da Costa Boal no Douro, a gama Flor do Côa é produzida a partir de uvas colhidas no Douro Superior, na propriedade que o produtor possui na região, a Quinta de Vale de Mouro (cerca de 60 %), e nas terras mais frescas de Alijó, na região duriense de Cima Corgo e na qual a Costa Boal possui também quintas.
No mercado desde 2014 e criação do enólogo Paulo Nunes, os vinhos Flor do Côa têm um perfil clássico do Douro, o dos vinhos feitos com uvas de diferentes castas, colhidas em diferentes altitudes. “Estamos, portanto, perante um clássico do Douro que recupera uma tradição duriense anterior à dos vinhos do Douro muito estruturados que dominou nas últimas duas décadas”. O clássico a que se refere Paulo Nunes recua muito mais no tempo e integra uvas de diferentes altitudes nos lotes, proporcionando vinhos com menos teor alcoólico e grande frescura.
É essa a filosofia da Costa Boal para a gama Flor do Côa, explica o enólogo. “À sub-região do Douro Superior vamos buscar toda a estrutura e potência que aquela região quente proporciona. Na sub-região do Cima Corgo, a 500 metros de altitude, encontramos um perfil de vinhos bem diferente, muito mais frescos e mais elegantes. Da conjugação das melhores características destas duas sub-regiões do Douro, criamos o Flor do Côa. De um lado, um perfil estruturante e quente, do outro, fresco e elegante”.
A gama inclui sete referências: dois colheita branco e tinto, dois reserva especial e Flor do Côa Grande Reserva tinto.
