A AB InBev registou receitas de 15,12 mil milhões de dólares no segundo trimestre do ano, um aumento de 7,2% em relação ao ano anterior. Um crescimento que se deveu à dinâmica global contínua, parcialmente compensada pelo desempenho nos Estados Unidos da América.
Nos Estados Unidos, a AB InBev viu as receitas caírem 10,5% e o lucro operacional 28% no segundo trimestre. Estes números pouco animadores não são inesperados, depois de, em abril, se ter desencadeado uma “guerra cultural” devido à parceria da marca Bud Light com o influenciador transgénero Dylan Mulvaney. As vozes conservadoras apelaram a um boicote à marca. Em consequência, o volume de vendas na região da América do Norte caiu 14,1%. No entanto, o pior parece já ter passado e a quota de mercado do fabricante de cerveja voltou a estabilizar.
Já na Europa, a empresa anuncia um “crescimento elevado de um dígito nas vendas e nos lucros“, devido principalmente a aumentos de preços e a uma aposta nas cervejas de qualidade superior. “O nosso negócio registou mais um trimestre de crescimento rentável. As receitas aumentaram 7,2% e o Ebitda subiu 5%. Continuamos a investir nas nossas prioridades estratégicas de longo prazo“, afirma Michel Doukeris, presidente executivo da AB InBev.
No primeiro semestre, a empresa registou uma receita de 29,33 mil milhões de dólares, alta de 10%, com EBITDA de 9,1%.
Volume vendido
No segundo trimestre, os volumes totais caíram 1,4%, os volumes de cerveja própria caíram 1,8% e os volumes de não cerveja subiram 0,5%.
No primeiro semestre, os volumes totais tinham diminuído 0,3%, os volumes de cerveja própria diminuíram 0,8% e os volumes de não cerveja aumentaram 2,1%.