Após ter assumido o primeiro lugar no mercado de smartphones, no último trimestre de 2023, as vendas de iPhone da Apple diminuíram, levando a uma queda significativa de receita no primeiro semestre do ano.
De acordo com dados apresentados pela Stocklytics.com, a receita do iPhone caiu 2,7 mil milhões de dólares em termos homólogos, totalizando 85,2 mil milhões de dólares no primeiro semestre de 2024.
Crescente concorrência chinesa
Graças à capacidade da Apple de o manter competitivo, com novos lançamentos e atualizações, o iPhone tem sido o produto de maior sucesso da gigante da tecnologia norte-americana desde a sua introdução no mercado, em 2007. Contudo, a crescente concorrência de marcas como Xiaomi, Vivo e Oppo, conhecidas pela oferta de telefones de alta gama a preços mais baixos, teve um impacto significativo nas vendas do iPhone, causando um declínio considerável na receita e nas remessas.
De acordo com o IDC Quarterly Mobile Phone Tracker, a Apple vendeu 50,1 milhões de smartphones no primeiro trimestre de 2024, cinco milhões a menos do que no mesmo período do ano passado. Em valor, as vendas do iPhone caíram quase 10%, para 45,9 mil milhões de dólares.
A tendência decrescente continuou no segundo trimestre. Embora as remessas de iPhone tenham aumentado 1,5% face ao homólogo de 2023, para 45,2 milhões, a receita trimestral caiu 400 milhões de dólares, totalizando 39,2 mil milhões de dólares, de acordo com dados oficiais da Apple.
O rescaldo de dois trimestres seguidos de declínio foi uma queda considerável da receita de 2,7 mil milhões de dólares.
Quota em volume também em queda
Em volume, os dados da IDC mostram que a Apple reivindicou uma quota de mercado de 15,8%, no segundo trimestre de 2024, abaixo dos 16% registados no mesmo período do ano passado.
Mas o maior concorrente da Apple, a Samsung, também viu a sua quota de mercado cair de 20% no segundo trimestre de 2023 18,9% no mesmo período de 2024.
A participação do iPhone na receita total da Apple também caiu. De acordo com os dados oficiais da empresa, representaram perto de 46% da receita total no terceiro trimestre do ano fiscal de 2024, 2% menos do que no mesmo período do ano passado. Em comparação com um período entre 2017 e 2020, quando ficou entre 55% e 60%, há também uma queda significativa.
Siga-nos no:
