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Para os dois enólogos do Quanta Terra, Celso Pereira e Jorge Alves, o Cota 600, que agora chega ao mercado, “é o corolário do trabalho” que têm desenvolvido no planalto de Alijó, “o outro Douro”, como determinam, já que é o primeiro tinto produzido numa região conhecida “pelos extraordinários brancos” que apresentam aos consumidores (a sub-região do Cima Corgo).
O tinto, “de textura transparente”, para consumir fresco (entre os 14 e os 16 graus), tem teores alcoólico e calórico abaixo da média e é a prova da “excecionalidade” de vinhos que nascem das vinhas de altitude, neste caso, na cota 600, no planalto de Alijó.
Tinta Roriz e Tinta Amarela em união
Produzido a partir das castas Tinta Roriz e Tinta Amarela, o Cota 600 estagiou em barricas novas de carvalho francês de 500 litros, tem uma produção de 3.500 garrafas e chega ao mercado com um PVP de 17 euros. Está pensado “para combinar com carnes de aves, carppacio, pastas, sushi, salmão, peixes grelhados”.
Pensado para a geração Millennial, segue a linha de trabalhos destes dois enólogos que procuram “proporcionar diferentes experiências vínicas aos consumidores e surpreender o mercado com vinhos diferentes, sem perder a essência do que os caracteriza”. O Cota 600 será um dos “vinhos especiais a chegar ao mercado”, a par com outro lançamento, igualmente “disruptivo” que será apresentado em breve, avança a Quanta Terra.