Logista
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Produtos de conveniência e de logística suportam negócio da Logista

Os efeitos da pandemia fizeram-se sentir, mas não tão intensamente, nas contas do grupo de distribuição Logista, no terceiro trimestre do seu ano fiscal, encerrado em junho.

As vendas desceram 0,8%, para os 847,5 milhões de euros, mas as receitas globais cresceram 3,8%, para os 7.660 milhões de euros. Já os lucros contraíram 12%, para os 103 milhões de euros, devido a uma nova norma contabilística.

A distribuição de tabaco e produtos afins e o transporte logístico mitigaram a queda na distribuição de publicações, no transporte de longa de distância e na logística industrial.

 

Bom desempenho da conveniência

Em Portugal e Espanha, as receitas cresceram 1,6%, para os 2.315,9 milhões de euros. A área de tabaco e produtos relacionados manteve o bom comportamento, crescendo 2,2%, para os 2.014,1 milhões de euros, como consequência do crescimento da atividade em ambos os países, derivado do bom desempenho da distribuição de produtos de conveniência, que compensou a queda dos volumes distribuídos de tabaco.

Já na área dos transportes, as vendas diminuíram 0,6%, situando-se nos 203,5 milhões de euros. O comportamento foi díspar entre as diferentes atividades, sendo estável na longa distância (Logesta), positivo nas entregas (Nacex) e negativo na logística industrial (Integra2).

Também as receitas dos outros negócios, referentes à distribuição de produtos farmacêuticos e de publicações, reduziram 4,2%, para os 63,1 milhões de euros. O impacto da Covid foi negativo, especialmente devido à queda drástica na atividade dos quiosques durante o confinamento. Não obstante, as receitas do negócio farmacêutico cresceram nos nove meses do exercício.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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