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Produtores de alimentos lideram no bem-estar animal

Foto Shutterstock

Os produtores e fabricantes de alimentos são, pela primeira vez, o subsector com a pontuação mais elevada em matéria de bem-estar animal, com um valor médio geral de 38%, em comparação dos 35% dos retalhistas e grossistas e dos 31% do Horeca, indica o estudo The Business Benchmark on Farm Animal Welfare (BBFAW).

Feito pela Compassion in World Farming e pela World Animal Protection, o estudo analisou as 150 empresas mundiais de alimentos. 13 produtores melhorara a sua classificação em, pelo menos, um nível, entre 2019 e 2020, em comparação com nove retalhistas e grossistas e apenas uma empresa do Horeca.

Os produtores são também o subsector mais representado nos níveis 1 e 2 do Benchmark 2020, com 12 empresas: Barilla, Cargill, Cranswick, Danish Crown, Danone, Fonterra, Hilton Food Group, Marfrig, Nestlé, Noble Foods, Premier Foods e Unilever

 

Políticas de bem-estar animal

Mais de um terço das 150 empresas analisadas mantêm-se nos dois níveis inferiores e oferecem pouca ou nenhuma informação. De facto, 31% das empresas mundiais de alimentos continuam sem ter uma política geral de bem-estar animal.

Nicky Amos, diretor executivo da BBFAW, destaca que este índice está a incentivar a uma ação corporativa sobre esta matéria, com 79% das empresas comprometido com os objetivos e metas de melhoria vinculados ao bem-estar animal. “O progresso feito pelas empresas na gestão do bem-estar dos animais desde a criação do BBFAW, em 2012, é notável e deve ser aplaudido. Não obstante, agora que o BBFAW entra no seu 10.º ano, a nossa expectativa é a de que as empresas necessitem demonstrar como os seus compromissos de gestão estão a traduzir-se em melhores impactos no bem-estar dos animais no terreno”.

 

Pandemia

A pandemia veio sublinhar a necessidade de uma mudança progressiva para sistemas alimentares mais saudáveis. “A Covid-19 trouxe novos desafios como nunca antes, mas, apesar disso, devemos continuar a acelerar e impulsionar o movimento do bem-estar animal. Devemos fazê-lo melhor paras os 50 mil milhões de animais em todo o mundo que são criados em explorações industriais todos os anos, o que lhes causa um imenso sofrimento. As práticas cruéis de agricultura intensiva não só submete os animais à miséria, como também os expõe a possíveis doenças e riscos. A ferramenta BBFAW expõe as empresas que cuidam dos animais e as que não o fazem. A crueldade para com os animais está a tornar-se cada vez mais importante para os consumidores: produtores, supermercados e restaurantes não podem ignorá-la”, conclui Steve McIvor, CEO da World Animal Protection.

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