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Produção mundial de vinho atinge novo mínimo de 60 anos, diz OIV

Impacto das condições climáticas adversas

Foto Shutterstock

A produção mundial de vinho em 2024 está projetada para atingir o nível mais baixo dos últimos 60 anos, com uma estimativa média de 231 milhões de hectolitros, representando uma queda de 2% em relação ao ano anterior, diz a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).

Este declínio é atribuído a eventos meteorológicos extremos, como geadas precoces, chuvas intensas e secas prolongadas, que afetaram significativamente a produtividade das vinhas em ambos os hemisférios.

 

Situação na União Europeia

Na União Europeia, que abriga os três maiores produtores mundiais de vinho — França, Itália e Espanha —, a produção estimada é de 139 milhões de hectolitros, uma redução de 3% em comparação com o ano anterior e o nível mais baixo deste século.

França lidera este declínio, com uma queda prevista de cerca de 25% na produção, devido a condições climáticas adversas, incluindo chuvas torrenciais, baixa incidência de luz solar e granizo.

Por outro lado, espera-se que Itália recupere da baixa produção do ano anterior, reassumindo a posição de maior produtora mundial de vinho.

 

Perspectivas globais e desafios futuros

A tendência de queda na produção global de vinho destaca a vulnerabilidade do sector às mudanças climáticas. No curto prazo, a oferta reduzida pode ajudar a equilibrar um mercado que enfrenta uma diminuição no consumo e altos níveis de stock. No entanto, a persistência de condições climáticas extremas representa um desafio contínuo para a sustentabilidade e a resiliência da viticultura mundial.

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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