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Primeiro gin do Ribatejo exporta sabor da lezíria para mercados “premium”

A Designarte – Brand Activation modelou a assinatura da mais recente destilaria de autor do país, a MVP Gin, donde sai o primeiro gin do Ribatejo: Gotik.

São 21 os botânicos presentes (alguns produzidos pela empresa) e deles fazem parte o zimbro português e a abóbora-manteiga, para além de sementes de coentros, pimenta-rosa, cardamomo, noz, tomate, framboesa, amora, morango, erva de São Roberto, hipericão, orégãos, tília, rosmaninho, alecrim, tomilho, flor de laranjeira, limão, tangerina e canela. “Criámos um gin nacional de carisma regional na categoria Ultra Premium, a pensar no consumidor mais exigente e conhecedor. Cada garrafa oferece os sabores e a marca Ribatejo, associados a um modo de produção ancestral de extração de aromas para a produção da bebida”, detalha Gonçalo Pereira, um dos cinco empreendedores do projeto e gerente da MVP Gin.

A homenagem a Santarém e ao traço gótico de muitos dos seus monumentos extravasa igualmente para o rótulo (na edição “Santa Clara”), onde são impressas a letras garrafais as coordenadas geográficas da igreja ex-libris da cidade e o desenho da rosácea que rasga a respetiva fachada principal.

O posicionamento do Gotik é, contudo, internacional. Como precisa Gonçalo Pereira, trata-se de um produto “vocacionado para a exportação”, dirigido ao “mercado profissional e conhecedor de gin não contemporâneo”. A bebida voltou mundialmente às preferências de muitos consumidores e, nessa retoma, a marca quer ser um contribuinte líquido do “regresso às origens” do gin enquanto destilado nobre. “As vendas estão a correr muito bem, de acordo com o projetado, e a aceitação e o reconhecimento da qualidade de produto é transversal a todo o tipo de gama de mercado”, explica o gestor.

A prova de que tudo flui está no retorno, com uma “alta taxa de sucesso”, que a marca está já a alcançar externamente, depois de efetuado um “grande investimento” no Reino Unido, entre dezembro e fevereiro, onde se inclui uma participação numa feira especializada e para a qual a Designarte – Brand Activation produziu um dos suportes de comunicação.

A MVP Gin está a ultimar o protocolo de exportação para a Holanda e seguir-se-á Angola. A Bélgica e a Polónia virão no enfiamento. “Temos em preparação duas parcerias com outras tantas destilarias destes países”, esclarece Gonçalo Pereira, que espera finalizar o ano com uma produção global de 5.000 garrafas.

Para 2018, segundo a estratégia gizada, são perspetivadas 10.000 unidades e duas novas edições: um gin tipo Casked Age e ainda um outro destilado, para juntar ao atual London Dry. “Temos uma projeção de 30 mil garrafas anuais e planeada a criação de três novas insígnias, para produzir com a marca do cliente”, revela o empresário, ciente da enorme exigência ao nível do investimento financeiro, perante a forte concorrência no sector e os desafios relativos à longevidade da marca, com o aparecimento anual de outros “players”.

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